Economia

Novo salário mínimo deverá injetar R$ 28,4 bi na economia

A partir de 1º de janeiro, o salário mínimo passa de R$ 678 para R$ 724 – reajuste de 6,78%


	Dinheiro: de acordo com o Dieese, 48,2 milhões de pessoas têm o rendimento atrelado ao salário mínimo
 (Diego Giudice/Bloomberg News)

Dinheiro: de acordo com o Dieese, 48,2 milhões de pessoas têm o rendimento atrelado ao salário mínimo (Diego Giudice/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 16h46.

São Paulo - O aumento do salário mínimo deverá injetar R$ 28,4 bilhões na economia em 2014, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada hoje (26).

A partir de 1º de janeiro, o salário mínimo passa de R$ 678 para R$ 724 – reajuste de 6,78% .

De acordo com o Dieese, 48,2 milhões de pessoas têm o rendimento atrelado ao salário mínimo.

O novo valor do rendimento mínimo permite, segundo os cálculos do Dieese, a compra de 2,23 cestas básicas. De acordo com a entidade, é a maior relação de poder de compra desde 1979.

O novo valor deverá trazer um impacto de R$ 12,8 bilhões nas contas da Previdência Social.

Os benefícios pagos no valor de um salário correspondem a 48,7% do montante repassado pela Previdência. No total, 69,% dos beneficiários ou 21,4 milhões de pessoas recebem um salário mínimo.

O aumento também deverá ter um impacto significativo nas contas de parte das prefeituras do Nordeste.

Segundo o levantamento, 20,6% dos servidores públicos municipais da região recebem atualmente até R$ 678. Na Região Norte, o percentual chega a 15,6%.

Deve haver ainda, de acordo com o estudo, um incremento de R$ 13,9 bilhões na arrecadação tributária nos tributos sobre consumo

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