Economia

Novo método revisa crescimento do PIB de 2011 para 3,9%

Resultado está muito acima dos 2,7 por cento estimados anteriormente


	PIB: a taxa de investimento em relação ao PIB passou de uma alta de 19,3 por cento para 20,6 por cento em 2011
 (bugphai/ThinkStock)

PIB: a taxa de investimento em relação ao PIB passou de uma alta de 19,3 por cento para 20,6 por cento em 2011 (bugphai/ThinkStock)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 10h59.

Rio de Janeiro - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 3,9 por cento em 2011 de acordo com a nova metodologia adotada pelo IBGE para o cálculo das contas nacionais, bem mais do que os 2,7 por cento estimados anteriormente.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística passou a incorporar recomendações da mais recente revisão do manual organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Banco Mundial.

A mudança no cálculo dos investimentos, uma das principais alterações adotadas na nova metodologia, contribuiu para a forte revisão para cima no PIB de 2011 divulgada nesta quarta-feira.

A taxa de investimento em relação ao PIB passou de uma alta de 19,3 por cento para 20,6 por cento em 2011, segundo o IBGE.

O resultado do ano de 2010 também sofreu uma pequena revisão, passando para um crescimento de 7,6 por cento ante 7,5 por cento anteriormente.

A nova metodologia do PIB, que será utilizada para a divulgação dos números do quarto trimestre de 2014 em 27 de março, passa a adotar 2010 como ano de referência. Antes, o ano base da pesquisa era 2000.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIBGEIndicadores econômicosPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame