Economia

Economia dos EUA tem contração no 1º trimestre

Nesta sexta-feira, o governo norte-americano cortou sua estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre


	Dólares: o relatório do PIB também mostrou que os lucros após impostos de corporações caíram 8,7 por cento
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Dólares: o relatório do PIB também mostrou que os lucros após impostos de corporações caíram 8,7 por cento (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 10h37.

Washington - A economia dos Estados Unidos registrou uma contração no primeiro trimestre, pressionada por nevascas acima do normal e um dólar valorizado, mas a atividade tem se recuperado de forma modesta.

Nesta sexta-feira, o governo norte-americano cortou sua estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre para mostrar uma contração de 0,7 por cento a uma taxa anual, em vez do ritmo de crescimento de 0,2 por cento estimado no mês passado.

Um maior déficit comercial e o menor acúmulo de estoques por empresas do que se pensava anteriormente foram responsáveis por muito da revisão para baixo.

Também houve uma leve revisão para baixo nos gastos de consumidores.

Com as estimativas de crescimento para o segundo semestre até agora em cerca de 2 por cento, a economia dos EUA parece posicionada para registrar o pior desempenho de primeiro trimestre desde 2011.

Os economistas, no entanto, alertam contra ver demais na queda do PIB trimestral.

Eles argumentam que o indicador foi pressionado por uma convergência de fatores temporários, incluindo um problema com o modelo que o governo usa para suavizar os dados por flutuações sazonais.

Fora o detalhe estatístico, a economia, que cresceu 2,2 por cento no quarto trimestre, foi afetada por disputas trabalhistas em portos da costa oeste.

Uma forte queda nos gastos de investimentos no setor de energia também pressionou o crescimento, conforme empresas como a Schlumberger e a Halliburton reagiam à queda desenfreada nos preços do petróleo.

O relatório do PIB também mostrou que os lucros após impostos de corporações caíram 8,7 por cento.

Essa foi a maior queda em um ano e o segundo recuo trimstral consecutivo, com o dólar pressionando multinacionais e os preços do petróleo prejudicando empresas domésticas.

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