Economia

China atingirá meta de crescimento em 2015, diz ministro

Apesar dos obstáculos enfrentados pela economia, Ning Jizhe disse estar confiante com medidas de abertura e reformas


	Crescimento: "É possível e necessário atingir a meta", disse Ning
 (REUTERS/Stringer)

Crescimento: "É possível e necessário atingir a meta", disse Ning (REUTERS/Stringer)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 08h57.

Pequim - O crescimento econômico da China em 2015 atingirá a meta oficial de cerca de 7 por cento, apesar de a economia enfrentar obstáculos, disse o ministro do Departamento de Pesquisa do Conselho de Estado, Ning Jizhe, nesta quinta-feira.

"A recuperação global é frágil e a taxa de crescimento potencial da China está mudando depois de 30 anos de crescimento rápido", disse Ning numa coletiva de imprensa. "Estamos totalmente confiantes sobre atingir (a meta) com apoio de muitas medidas de abertura e reformas".

O primeiro-ministro, Li Keqiang, entregou o relatório de trabalho do governo, delineando a meta de crescimento econômico deste ano e outros planos, na abertura da reunião parlamentar anual do país nesta quinta-feira.

Ning, como chefe do departamento de pesquisa do gabinete, esteve envolvido na produção do esboço do relatório.

"É possível e necessário atingir a meta", disse Ning. A China também tem que garantir um crescimento econômico de maior qualidade e assegurar a criação de empregos, acrescentou ele.

"Se pudermos assegurar qualidade e eficiência, é melhor ter crescimento maior".

O governo vai acelerar reformas de preços para alcançar a meta de inflação deste ano de cerca de 3 por cento, disse Ning.

Alguns analistas acreditam que a meta de inflação é alta demais dada a pressão deflacionária.

Os preços ao consumidor subiram a uma taxa anual de 2 por cento em 2014, muito abaixo da meta de 3,5 por cento do governo.

"Os preços chineses são muito afetados por mudanças nos preços globais de commodities, que estão além de nosso controle", disse Ning. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoreformas

Mais de Economia

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame