Nos EUA, quarta-feira será recheada na agenda econômica
ÀS SETE - Fala da chair do Fed, Janet Yellen, revisão do PIB e divulgação do Livro Bege devem estar no centro das atenções econômicas do país
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2017 às 06h25.
Última atualização em 29 de novembro de 2017 às 07h18.
É um dia bastante cheio para a agenda econômica dos Estados Unidos . Nesta quarta-feira a presidente do Fed, o Banco Central norte-americano, Janet Yellen, dá seu depoimento para o panorama econômico do Comitê Econômico Conjunto do Congresso; acontece a publicação do último Livro Bege do ano, com evidências sobre a saúde econômica dos Estados Unidos e de suas maiores indústrias; e é publicada a revisão do PIB do terceiro trimestre do país.
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Investidores e economistas esperam com atenção os anúncios de Yellen, principalmente depois de ela ter afirmado que a tendência de baixa inflação pode limitar o potencial de futuras subidas na taxa básica de juros do país sem prejudicar a capacidade do Fed de operar em caso de crises econômicas.
Ontem, Jerome Powell, o indicado pelo presidente Donald Trump para substituí-la como presidente do Fed, também deu seu depoimento ao Congresso, afirmando que deve seguir o caminho de Yellen e manter as 4 altas previstas para a taxa básica de juros no ano que vem. O aumento de dezembro ainda é esperado por analistas.
O anúncio do Livro Bege, que traz o prospecto econômico de 12 regiões do país, deve ajudar a detalhar ainda mais a situação para investidores.
Os dados contidos no Livro devem ser importantes para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC) dos Estados Unidos, marcada para daqui duas semanas.
Já o PIB do país é esperado que seja revisado para cima, com uma alta de 3,2% no terceiro trimestre, 0,2 ponto percentual acima dos 3% de alta registados inicialmente.
Se confirmado, será o trimestre de maior avanço para a economia do país desde o primeiro trimestre de 2015.
Havia uma preocupação inicial de que os furacões que atingiram o Texas e a Flórida durante agosto e setembro prejudicassem a economia, o que não se confirmou.
O PIB em alta vem sendo usado como argumento por Trump para mostrar que, apesar das críticas, vai tudo bem com seu governo, e com o país. Nesta quarta-feira, ele terá o que comemorar.