Economia

No 5º aniversário da crise, Obama pressionará republicanos

Um funcionário da Casa Branca disse que Obama vai entregar declarações na segunda-feira para marcar o quinto aniversário da crise financeira


	Barack Obama: a recuperação lenta da economia tem sido um desafio para o presidente, que nas últimas semanas tem se focado principalmente na política externa
 (Mike Theiler/Reuters)

Barack Obama: a recuperação lenta da economia tem sido um desafio para o presidente, que nas últimas semanas tem se focado principalmente na política externa (Mike Theiler/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2013 às 17h29.

Washington - O presidente dos Estados Unidos Barack Obama vai marcar o aniversário de cinco anos da crise financeira na segunda-feira, num esforço para voltar à sua agenda doméstica, após semanas lidando com a Síria.

Quando Wall Street chegou perto de um colapso em 2008, a crise económica resultante ajudou a impulsionar o então candidato democrata Obama à Casa Branca.

Mas a recuperação lenta da economia tem sido um desafio difícil para Obama, que nas últimas semanas tem se focado principalmente na política externa, na tentativa de montar uma resposta internacional a um ataque com armas químicas na Síria.

Um funcionário da Casa Branca disse que Obama vai entregar declarações na segunda-feira para marcar o quinto aniversário da crise financeira, que foi acelerada em 15 de setembro de 2008, quando o Lehman Brothers pediu proteção contra falência.

O presidente democrata incidirá sobre aspectos positivos, discutindo progressos registrados e destacando suas receitas para impulsionar a criação de emprego, em meio a batalhas orçamentárias previstas com os republicanos no Congresso nas próximas semanas.

Ele também deve instar seus adversários republicanos no Congresso a não ameaçar parar o governo devido ao orçamento e apoiar o aumento do limite da dívida. Sem novo teto de gastos, a maioria das agências do governo dos EUA teria que fechar suas portas em 1º de outubro, em uma repetição de paradas politicamente dolorosas durante os meados da década de 1990.

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