Economia

No 3º trimestre, atividade econômica recua 0,12%

A variação ficou abaixo da mediana das projeções


	Sede do Banco Central, em Brasília: o IBC-Br é uma prévia do PIB, cujo resultado oficial do terceiro trimestre de 2013 será conhecido no início de dezembro
 (Ana Araujo/Veja)

Sede do Banco Central, em Brasília: o IBC-Br é uma prévia do PIB, cujo resultado oficial do terceiro trimestre de 2013 será conhecido no início de dezembro (Ana Araujo/Veja)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 08h39.

Brasília - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,12% no terceiro trimestre de 2013, em relação aos três meses anteriores, nos dados com ajuste sazonal. A variação ficou abaixo da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (0,00%), mas dentro do intervalo das estimativas (-0,20% a +0,10%).

O índice passou de uma média mensal de 145,94 pontos para 145,77 pontos nessa comparação.

Em relação ao terceiro trimestre de 2012, o IBC-Br teve alta de 2,66%, sem ajuste. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que apontavam para uma variação de +2,00% a +3,80%, e abaixo da mediana, de 2,78%.

O índice avançou de uma média mensal de 144,14 pontos para 147,98 pontos nessa comparação.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), divulgado a cada três meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado do PIB do terceiro trimestre de 2013 será conhecido no início de dezembro. No segundo trimestre, houve alta de 1,50% na comparação com os primeiros três meses de 2013 e, na comparação com o mesmo período do ano passado, uma elevação de 3,30%.

Revisão

O BC revisou alguns dados do índice, na série com ajuste. Para agosto de 2013, o dado passou de +0,08% para +0,09%. No caso de julho, houve estabilidade da taxa em -0,34%. Para junho, foi revisto de +1,02% para 1,00%. Para maio, alterado de -1,49% para -1,48%. Já em abril o ajuste foi de +0,93% para +0,92% e, em março, de +1,07% para 1,08%.

O BC refinou também o resultado para fevereiro, que passou de -0,39% para -0,41%, mas, para janeiro, foi mantido em +1,18%.

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