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Emprego no setor de material de construção deve subir 2%

Nível de emprego deve fechar o ano em alta apesar da perspectiva de crescimento menor do setor em 2014

Construção: Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat) divulgou um recuo de 9% nas vendas em abril sobre 2013 (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 20h32.

Rio de Janeiro - O nível de emprego na indústria de materiais de construção deve fechar o ano em alta de 2 por cento, apesar da perspectiva de crescimento menor do setor em 2014, disse à Reuters nesta terça-feira o presidente da associação que representa o segmento, Walter Cover.

"Deve ter um aumento do emprego, na média da indústria em acabamento e varejo, no fechado do ano, talvez de 2 por cento", afirmou. "Com o mercado crescendo 3 por cento, é natural que as empresas façam contratações."

Segundo ele, o ajuste do nível de emprego em abril já foi "bastante forte" e não vai aumentar mensalmente.

A Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat) divulgou nesta terça-feira um recuo de 9 por cento nas vendas em abril sobre 2013, o pior resultado para o mês desde o início da série histórica.

A associação também reduziu sua estimativa de crescimento no ano para 3 por cento, ante previsão anterior de 4,5 por cento.

No entanto, o nível de emprego no setor subiu 6,7 por cento em abril na comparação anual, com um avanço de 10,6 por cento na indústria de materiais de base e de apenas 0,7 por cento nos materiais de acabamento.

"A indústria de base teve o crescimento mais substancial de mão de obra. As empresas conhecem suas carteiras e possuem compromissos de médio e longo prazos", disse Cover, citando a forte relação do segmento com a indústria imobiliária e com o segmento de infraestrutura.

O executivo disse, ainda, que o resultado das vendas em abril foi "fora da curva" e que o mais recente termômetro da Abramat aponta um mês de maio melhor.

"As empresas não fazem contratações se não tiverem o mínimo de confiança nas perspectivas futuras."

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"Deve ter um aumento do emprego, na média da indústria em acabamento e varejo, no fechado do ano, talvez de 2 por cento", afirmou. "Com o mercado crescendo 3 por cento, é natural que as empresas façam contratações."

Segundo ele, o ajuste do nível de emprego em abril já foi "bastante forte" e não vai aumentar mensalmente.

A Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat) divulgou nesta terça-feira um recuo de 9 por cento nas vendas em abril sobre 2013, o pior resultado para o mês desde o início da série histórica.

A associação também reduziu sua estimativa de crescimento no ano para 3 por cento, ante previsão anterior de 4,5 por cento.

No entanto, o nível de emprego no setor subiu 6,7 por cento em abril na comparação anual, com um avanço de 10,6 por cento na indústria de materiais de base e de apenas 0,7 por cento nos materiais de acabamento.

"A indústria de base teve o crescimento mais substancial de mão de obra. As empresas conhecem suas carteiras e possuem compromissos de médio e longo prazos", disse Cover, citando a forte relação do segmento com a indústria imobiliária e com o segmento de infraestrutura.

O executivo disse, ainda, que o resultado das vendas em abril foi "fora da curva" e que o mais recente termômetro da Abramat aponta um mês de maio melhor.

"As empresas não fazem contratações se não tiverem o mínimo de confiança nas perspectivas futuras."

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