Economia

Neoenergia leva lote 4 por R$ 126 mi em leilão de transmissão

Lance da companhia corresponde a um deságio de 46,62% em relação à RAP máxima de R$ 236.079.490,00

Neoenergia: lote 4 é composto pelas linhas de transmissão de 500 kV Miracema - Gilbués II e Gilbués II - Barreiras II, localizados entre os estados do Tocantins e da Bahia (Neoenergia/Divulgação)

Neoenergia: lote 4 é composto pelas linhas de transmissão de 500 kV Miracema - Gilbués II e Gilbués II - Barreiras II, localizados entre os estados do Tocantins e da Bahia (Neoenergia/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 14h41.

São Paulo - A Neoenergia conquistou o lote 4 do leilão de transmissão que acontece nesta sexta-feira, 15, na sede da B3, em São Paulo.

A empresa ofereceu R$ 126 milhões de receita anual permitida (RAP), o que corresponde a um deságio de 46,62% em relação à RAP máxima de R$ 236.079.490,00.

A companhia venceu a disputa viva-voz com Celeo Redes Brasil (ex-Elecnor), que ofereceu desconto de 45,90%, e o Consórcio Sertanejo (formado pela espanhola Cymi, do grupo espanhol Cobra, e o FIP Brasil Energia, do BTG Pactual), que chegou a ofertar deságio de 44,20%. A indiana Sterlite também poderia ir para a disputa viva-voz, mas não apresentou proposta.

Na primeira etapa, a Sterliteofereceu deságio de 41,79%. Além desses quatro grupos, outros seis também fizeram propostas, entre os quais Energisa (com oferta de deságio de 32,73%), Equatorial (desconto de 15%), Adani (deságio de 25%) e State Grid (deságio de 26%). Engie e EDP desistiram de apresentar propostas pelo empreendimento.

O lote 4 é composto pelas linhas de transmissão de 500 kV Miracema - Gilbués II (418 quilômetros) e Gilbués II - Barreiras II (311 quilômetros), localizados entre os estados do Tocantins e da Bahia.

As instalações devem consumir R$ 1,34 bilhão em investimentos e devem entrar em operação em março de 2023.

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