Economia

Nenhum porto é deficitário no Brasil; portos devem continuar com o Estado, diz França

França criticou duramente o governo anterior em suas tentativas de privatização de autoridades portuárias

França: "Não faz sentido o Porto de Santos ter R$ 2,5 bilhões aplicados em fundos para ganhar dinheiro com especulação financeira e o porto necessitar de obras de infraestrutura" (Facebook/Divulgação)

França: "Não faz sentido o Porto de Santos ter R$ 2,5 bilhões aplicados em fundos para ganhar dinheiro com especulação financeira e o porto necessitar de obras de infraestrutura" (Facebook/Divulgação)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 12 de abril de 2023 às 17h49.

Última atualização em 12 de abril de 2023 às 17h59.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse nesta quarta-feira, 12, que nenhum porto público no Brasil é deficitário atualmente e defendeu que a administração dos portos continue com o poder público.

"Não faz sentido o Porto de Santos ter R$ 2,5 bilhões aplicados em fundos para ganhar dinheiro com especulação financeira e o porto necessitar de obras de infraestrutura", afirmou, em participação no Fórum da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

Crítica as privatizações

França criticou duramente o governo anterior em suas tentativas de privatização de autoridades portuárias. "Se fosse uma ideia com parâmetros internacionais, diríamos que nós não fizemos, mas não existe no mundo, apenas exemplos frustrados", completou.

O ministro, no entanto, afirmou que o governo vai respeitar o contrato firmado no processo da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). "Estamos respeitando o assunto de Vitória", assegurou.

Acompanhe tudo sobre:Márcio FrançaPrivatizaçãoAeroportos

Mais de Economia

Corte de gastos: Rui Costa se reúne com ministros da Previdência e do Desenvolvimento Social

Petróleo pode desbancar soja e liderar exportações neste ano

Corte de despesas: reunião de Lula e ministros termina sem anúncio de medidas

Minerais críticos do Brasil para a transição energética no mundo