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Nasa perde contato com ônibus espacial Columbia

Imagens de televisão mostram imagens que poderiam indicar uma explosão no ônibus espacial que levava 7 tripulantes

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h30.

A Nasa declarou, no início da tarde deste sábado (1/2), que perdeu contato com o ônibus espacial Columbia 16 minutos antes de sua aterrissagem, que estava programada para acontecer no Centro Espacial Kennedy da Flórida. A agência espacial americana anunciou "estado de emergência".

Imagens de televisão mostraram vários rastros brancos no céu azul, que poderiam indicar uma explosão no ônibus espacial, porque geralmente apenas um único rastro é visível.

A nave fez uma viagem de 16 dias com sete tripulantes, entre eles o primeiro israelense a ir ao espaço, Ilán Ramón. A Nasa perdeu o contato às 9h nos Estados Unidos (12h de Brasília) quando a nave passava sobre Dallas, no Texas. A Nasa mobiliza equipes de resgate no Texas, onde um objeto foi visto entrando na atmosfera terrestre em alta velocidade. Moradores da cidade de Palestine, no Texas, disseram à rede de televisão CNN que escutaram uma "grande explosão".

A rede de TV CNN afirmou que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, convocou uma reunião extraordinária com autoridades locais para discutir o caso. O secretário de defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, também está acompanhando as buscas.

Testemunhas também ouvidas pela CNN na Flórida dizem ter sentido a terra tremer, o que pode indicar a colisão da nave com o solo. Autoridades, no entanto, não se pronunciaram quanto a essa informação.

O último contato entre a tripulação do Columbia e a Nasa foi por volta das 8h (de Brasília). A Nasa informou que não houve qualquer sinal de problema com a nave antes de perderem o contato. No lançamento, entretanto, houve o desprendimento de uma placa de isolamento térmico de uma das asas da nave, problema que não foi considerado grave pela Nasa. No ano passado, os quatro ônibus espaciais da Nasa ficaram retidos na Terra para uma revisão, após fissuras serem encontradas em sistemas de combustível.

A missão buscava conhecer a origem e o mecanismo dos clarões elétricos vermelhos que geram as tempestades que são provocadas na ionosfera e as formas circulares de mesma cor que são capazes de emitir radiação a uma distância de 300 quilômetros da superfície terrestre.

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