Economia

Não há fuga de dólares e país continua atrativo, diz Mantega

Segundo o ministro da Fazenda, os mercados consumidor e financeiro do Brasil continuam atraindo investidores do mundo todo


	Mantega: “de janeiro a junho nós já recebemos US$ 59 bilhões em investimentos estrangeiros, tanto na produção como em ativos financeiros”, disse
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Mantega: “de janeiro a junho nós já recebemos US$ 59 bilhões em investimentos estrangeiros, tanto na produção como em ativos financeiros”, disse (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 07h08.

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (29) que não há fuga de dólares no Brasil e o país continua atraindo investimentos estrangeiros. “Temos mercado consumidor e um mercado financeiro que continuam atraindo investidores do mundo todo. É por isso que não há fuga de dólares no Brasil, enquanto outros países emergentes já perderam US$ 150 bilhões de reserva nesse último período”, disse ao participar de premiação a empresários promovida pela revista IstoÉ Dinheiro. “De janeiro a junho nós já recebemos US$ 59 bilhões em investimentos estrangeiros, tanto na produção como em ativos financeiros”, completou.

Segundo o ministro, há uma turbulência internacional causada pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos. “O Fed exagerou na dose dos estímulos financeiros e agora está em via de desativá-los. É preciso muito cuidado nesse processo de desativação para não prejudicar os outros países”, declarou.

Mantega garantiu que o país está preparado para enfrentar os problemas. “Mais uma vez o Brasil está bem preparado para a turbulência”, ressaltou.

De acordo com o ministro da Fazenda, os efeitos da instabilidade econômica estão sendo mitigados pelas ações do governo. “O Banco Central e o Tesouro [Nacional] têm agido com eficiência para dar liquidez aos mercados e manter a normalidade da economia”, declarou.

Apesar das incertezas, Mantega avaliou que existem sinais de que a economia mundial está retomando o ritmo de crescimento. “Os países avançados começam a dar sinais de recuperação. Os Estados Unidos, com maior vigor, e os países europeus mais moderadamente, ainda engatinhando, mas na mesma direção”.

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