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Não há crise da meia-idade dos Brics, diz Mantega

Em Davos, o ministro da Fazenda atribuiu a desaceleração dos países à crise nos países desenvolvidos

Mantega: "houve redução da demanda internacional, do comércio exterior, o que afetou os Brics", disse (Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 10h30.

Davos, Suíça - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , nega a avaliação de que os países emergentes dos Brics estão em "crise de meia-idade". Em painel do Fórum Econômico Mundial, em Davos , na Suíça, nesta quinta-feira, 23, o ministro brasileiro atribuiu a desaceleração dos países à crise nos países desenvolvidos, tradicionais compradores de produtos das nações emergentes.

"Não há crise de meia-idade nos Brics, há uma crise mundial que afetou os Brics. Houve redução da demanda internacional, do comércio exterior, o que afetou os Brics", disse Mantega.

Para o ministro, os grandes emergentes continuarão a liderar o crescimento da economia mundial pelos próximos anos. Mantega explica que a recuperação das economias desenvolvidas e as reformas em emergentes garantirão o papel deles no futuro da economia global.

"A economia mundial e os países avançados perto da recuperação. Essa recuperação externa ainda é gradual, ainda é lenta. Mas com essa recuperação teremos uma reativação do crescimento do comércio", disse Mantega.

Na avaliação de Mantega, o comércio global, que crescia a um ritmo anual entre 6% e 7%, deve desacelerar para um ritmo de até 5%. "O comércio global crescia entre 6% e 7% ao ano antes da crise, sem contar os preços das commodities.

Daqui para frente, o comércio global vai crescer 4% ou 5%. Não será o mesmo do passado. Mas acho que os BRICS vão continuar liderando a crescimento da economia mundial", disse.

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"Não há crise de meia-idade nos Brics, há uma crise mundial que afetou os Brics. Houve redução da demanda internacional, do comércio exterior, o que afetou os Brics", disse Mantega.

Para o ministro, os grandes emergentes continuarão a liderar o crescimento da economia mundial pelos próximos anos. Mantega explica que a recuperação das economias desenvolvidas e as reformas em emergentes garantirão o papel deles no futuro da economia global.

"A economia mundial e os países avançados perto da recuperação. Essa recuperação externa ainda é gradual, ainda é lenta. Mas com essa recuperação teremos uma reativação do crescimento do comércio", disse Mantega.

Na avaliação de Mantega, o comércio global, que crescia a um ritmo anual entre 6% e 7%, deve desacelerar para um ritmo de até 5%. "O comércio global crescia entre 6% e 7% ao ano antes da crise, sem contar os preços das commodities.

Daqui para frente, o comércio global vai crescer 4% ou 5%. Não será o mesmo do passado. Mas acho que os BRICS vão continuar liderando a crescimento da economia mundial", disse.

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