Economia

Na ONU, uma assembleia marcada pela guerra comercial

Guerra tarifária entre China e Estados Unidos será discutida durante a Assembleia Geral das Nações Unidas

ASSEMBLÉIA GERAL DA ONU: agressivas tarifas entre EUA e China entram em vigor hoje

ASSEMBLÉIA GERAL DA ONU: agressivas tarifas entre EUA e China entram em vigor hoje

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2018 às 06h31.

Última atualização em 24 de setembro de 2018 às 06h50.

As atenções internacionais estão concentradas nos próximos dias para a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, que tem um grande tema na mesa: a ameaça de as batalhas comerciais entre China e Estados Unidos se transformarem numa guerra comercial global.

O evento será aberto, como manda a tradição, com um discurso do presidente brasileiro, nesta terça-feira. Michel Temer já está em Nova York, e deve ter encontros bilaterais com líderes como o colombiano Iván Duque Márquez e seus colegas de Mercosul. Com sua viagem, o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, assumiu a presidência.

Nesta segunda-feira, num evento prévio ao início da Assembleia, o presidente americano, Donald Trump, se encontra com o presidente da França, Emmanuel Macron, para discutir a modernização da Organização Mundial do Comércio (OMC). Trump deve fazer o que faz de melhor: criticar acordos firmados no passado, e exigir mudanças para que seu país continue neles.

No mês passado, o líder americano já tinha sinalizado que deixaria a OMC caso ela não se “remodelasse”. A principal preocupação internacional, e que será levada por Macron para a discussão é até que ponto as ações do governo americano não estão prejudicando a própria Organização. No início das imposições de tarifas contra a China, em julho, a Organização foi acionada pela comunidade internacional e imediatamente se posicionou contra as ações dos Estados Unidos.

As mais agressivas tarifas entre os dois países entram em vigor hoje. Do lado americano, 10% sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses, incluindo maquinário industrial. A China, em resposta, dá início a taxas de 5% a 10% sobre 60 bilhões de dólares em produtos americanos.

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