Economia

Na China, Temer atribui queda do desemprego à reforma trabalhista

Temer disse que o país vive um momento de confiança e otimismo "fortes" e está "aberto" a grandes negócios

Michel Temer: Na China, presidente disse que o país atravessa um momento de modernização (Tyrone Siu/Reuters)

Michel Temer: Na China, presidente disse que o país atravessa um momento de modernização (Tyrone Siu/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de setembro de 2017 às 17h27.

Xiamen - Em discurso a empresários dos países dos Brics na China, o presidente Michel Temer atribuiu a recente queda do desemprego no Brasil à aprovação da reforma trabalhista. Sancionada em meados de julho, ela só entrará em vigor no mês de novembro. Temer disse que o país vive um momento de confiança e otimismo "fortes" e está "aberto" a grandes negócios.

O presidente repetiu as linhas gerais do discurso que havia feito no dia anterior a empresários brasileiros e chineses em Pequim. Disse que o país atravessa um momento de modernização, mencionou as reformas já aprovadas e afirmou que ainda pretende promover a simplificação tributária e mudanças nas regras da Previdência Social.

Chefe de uma gestão marcada por recuos e mudanças de posições, Temer afirmou que não há lugar para "improvisos" no mundo de hoje. "Quem deseja prosperar tem de fazer a lição de casa, tem de se antecipar ao futuro. E, no Brasil, para por em ordem as contas públicas, temos conduzido reformas que há muito tempo foram adiadas, mas que restituem a saúde fiscal do Estado brasileiro." O evento teve participação de cerca de 1.000 representes de grandes empresas.

No fim da tarde, Temer se reuniu no hotel em que está hospedado com dirigentes de companhias brasileiras que participam do Conselho Empresarial dos Brics: Embraer, Vale, Banco do Brasil, Weg e BRF, além da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Temer participa nesta segunda-feira da reunião de cúpula dos países dos BRICS, na cidade de Xiamen, no sul da China. O presidente também terá uma reunião bilateral com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

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