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Mulheres ocuparam 65,5% dos empregos formais criados em 2012

Aumento da participação feminina e a constatação da qualificação das mulheres não significou, no entanto, que o salário delas alcançou o dos homens

Mulher trabalhando: do total de mulheres com novos empregos em 2012, 59,7% têm ensino médio completo e 45,9%, ensino superior completo  (Dreamstime.com)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 16h50.

Brasília – Dos mais de 1,1 milhão de empregos criados no ano passado, 754,2 mil foram ocupados por mão de obra feminina – o que representa 65,6% do total, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2012, divulgada hoje (11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

“A mulher vem aumentando consistentemente a sua participação no mercado de trabalho formal e o vem fazendo, sobretudo, nos ensinos médio completo e incompleto e superior completo”, informou o Ministério do Trabalho, em nota.

Os dados da Rais mostram que, do total de mulheres com novos empregos em 2012, 59,7% têm ensino médio completo e 45,9%, ensino superior completo.

Em relação ao ensino médio, foram 450 mil mulheres a mais com essa formação inseridas no mercado de trabalho no período. Com ensino superior completo, foram 346,7 mil.

O aumento da participação feminina e a constatação da qualificação das mulheres não significou, no entanto, que o salário delas alcançou o dos homens. A remuneração média da mão de obra feminina em 2012 foi R$ 1.850; a dos homens, R$ 2.250.

Em 2011, o salário médio das mulheres era R$ 1.802, teve aumento de R$ 48 em 2012 em relação à remuneração do ano anterior, 2,62% a mais.

Ainda assim, tanto o aumento quanto o salário total delas ficou abaixo da média nacional no ano passado (R$ 60 e R$ 2.080, respectivamente).

Segundo a Rais, 2012 gerou metade dos empregos formais verificados em 2011. Em 2012, foram cerca de 1,1 milhão de postos de trabalho formal a mais. No ano anterior, foram aproximadamente 2,2 milhões.

A Rais é um registro das declarações anuais e obrigatórias de todos os estabelecimentos existentes no país. Gerenciadas pelo Ministério do Trabalho, os dados são as principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro, sendo usados pelo governo na elaboração de políticas públicas.

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Brasília – Dos mais de 1,1 milhão de empregos criados no ano passado, 754,2 mil foram ocupados por mão de obra feminina – o que representa 65,6% do total, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2012, divulgada hoje (11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

“A mulher vem aumentando consistentemente a sua participação no mercado de trabalho formal e o vem fazendo, sobretudo, nos ensinos médio completo e incompleto e superior completo”, informou o Ministério do Trabalho, em nota.

Os dados da Rais mostram que, do total de mulheres com novos empregos em 2012, 59,7% têm ensino médio completo e 45,9%, ensino superior completo.

Em relação ao ensino médio, foram 450 mil mulheres a mais com essa formação inseridas no mercado de trabalho no período. Com ensino superior completo, foram 346,7 mil.

O aumento da participação feminina e a constatação da qualificação das mulheres não significou, no entanto, que o salário delas alcançou o dos homens. A remuneração média da mão de obra feminina em 2012 foi R$ 1.850; a dos homens, R$ 2.250.

Em 2011, o salário médio das mulheres era R$ 1.802, teve aumento de R$ 48 em 2012 em relação à remuneração do ano anterior, 2,62% a mais.

Ainda assim, tanto o aumento quanto o salário total delas ficou abaixo da média nacional no ano passado (R$ 60 e R$ 2.080, respectivamente).

Segundo a Rais, 2012 gerou metade dos empregos formais verificados em 2011. Em 2012, foram cerca de 1,1 milhão de postos de trabalho formal a mais. No ano anterior, foram aproximadamente 2,2 milhões.

A Rais é um registro das declarações anuais e obrigatórias de todos os estabelecimentos existentes no país. Gerenciadas pelo Ministério do Trabalho, os dados são as principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro, sendo usados pelo governo na elaboração de políticas públicas.

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