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Mujica ressalta problemas do Mercosul, mas descarta saída

Para o presidente, os problemas do Mercosul não são técnicos, mas políticos

Na segunda-feira, Mujica fez uma enérgica defesa do bloco sul-americano para a 53ª Assembléia do BID em Montevidéu (©AFP / miguel rojo)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 09h02.

Montevidéu - O presidente do Uruguai, José Mujica, disse nesta quinta-feira que os problemas de funcionamento do Mercosul "saltam aos olhos", mas afirmou que o Uruguai não sairá do bloco porque as parcerias com as empresas da região produzem empregos no país, ao mesmo tempo em anunciou que viajará ao Brasil em abril.

"Os carros que são montados no Uruguai, por exemplo, contam com partes vindas da indústria nacional e com outras que vêm de outros lugares e existem centenas de trabalhadores que ganham a vida nessa atividade", disse Mujica reiterando o mesmo exemplo usado na segunda-feira, quando abriu a reunião anual de governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Montevidéu.

"Devemos pensar sobre estas questões com frieza, pois o mundo está em crise", disse. "É muito difícil vender no mundo de hoje, existem tendências claras para o protecionismo, mas não pensamos em desistir (...) porque você não pode brincar com o trabalho das pessoas", disse Mujica.

A ideia é "lutar caso por caso e negociar no âmbito da região," mas também "procurar outros portos e não brigar com aqueles que temos agora", reiterou.

Para o presidente, os problemas do Mercosul não são técnicos, mas políticos. "Estamos tentando encontrar formas de nos ajudar e cada um está tentando ver os problemas que também são dos nossos vizinhos. Essa é a linha que vamos continuar seguindo", disse ele, que anunciou também uma viagem ao Brasil em 4 de abril.

Na segunda-feira, Mujica fez uma enérgica defesa do bloco sul-americano para a 53ª Assembléia do BID em Montevidéu, em um momento em que o bloco enfrenta problemas devido às restrições comerciais adotadas por Argentina e Brasil.

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"Os carros que são montados no Uruguai, por exemplo, contam com partes vindas da indústria nacional e com outras que vêm de outros lugares e existem centenas de trabalhadores que ganham a vida nessa atividade", disse Mujica reiterando o mesmo exemplo usado na segunda-feira, quando abriu a reunião anual de governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Montevidéu.

"Devemos pensar sobre estas questões com frieza, pois o mundo está em crise", disse. "É muito difícil vender no mundo de hoje, existem tendências claras para o protecionismo, mas não pensamos em desistir (...) porque você não pode brincar com o trabalho das pessoas", disse Mujica.

A ideia é "lutar caso por caso e negociar no âmbito da região," mas também "procurar outros portos e não brigar com aqueles que temos agora", reiterou.

Para o presidente, os problemas do Mercosul não são técnicos, mas políticos. "Estamos tentando encontrar formas de nos ajudar e cada um está tentando ver os problemas que também são dos nossos vizinhos. Essa é a linha que vamos continuar seguindo", disse ele, que anunciou também uma viagem ao Brasil em 4 de abril.

Na segunda-feira, Mujica fez uma enérgica defesa do bloco sul-americano para a 53ª Assembléia do BID em Montevidéu, em um momento em que o bloco enfrenta problemas devido às restrições comerciais adotadas por Argentina e Brasil.

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