Economia

Mudança de meta de inflação permite queda nos juros, diz Lloyds TSB

Crescem as chances de que a taxa de juros caia mais ao longo do tempo, viabilizando um crescimento econômico maior e gerando um impacto fiscal positivo, afirma o Lloyds TSB. Essa é apenas uma das conclusões do relatório "Cenários Economia e Finanças". Para o banco, isso deve ser possível já que o CMN (Conselho Monetário […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h37.

Crescem as chances de que a taxa de juros caia mais ao longo do tempo, viabilizando um crescimento econômico maior e gerando um impacto fiscal positivo, afirma o Lloyds TSB. Essa é apenas uma das conclusões do relatório "Cenários Economia e Finanças".

Para o banco, isso deve ser possível já que o CMN (Conselho Monetário Nacional) alterou a meta de inflação para 2003 e estabeleceu o intervalo para 2004. "O ponto central da meta do ano que vem passou de 3,25% para 4% e a margem de variação passa a ser de 2,5 pontos percentuais (antes era 2 pontos) para cima ou para baixo", afirma o banco.

Para os analistas, não há perda de credibilidade na administração da política monetária. "A perda poderia vir se o BC fosse incapaz de atingir por anos consecutivos as metas anteriormente estabelecidas." O banco acredita que não houve mudanças nas regras do jogo, o CMN "apenas reconheceu que a meta anterior era muito dura e exigiria esforços absurdos da sociedade para que fosse atingida".

O Lloyds faz uma ressalva, porém, de que as conseqüências de uma eventual redução nos juros não será imediata _ "é otimismo demais". "A ansiedade recente do mercado e seus impactos sobre a taxa de câmbio e a inflação não podem ser descartados", diz o banco. "A decisão do CMN será implementada tão logo o humor do mercado permita. E isso, ao que parece, depende muito das perspectivas das eleições."

Leia ao lado relatório completo do Lloyds TSB, que comenta os indicadores brasileiros, como balança comercial, nível de emprego, contas públicas, a ata do Copom, inflação, além de aspectos da economia internacional, como o caso WorldCom, a crise Argentina e os indicadores do Japão.

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