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MPF pede bloqueio de bens de envolvidos em escândalo

Os valores envolvidos no pedido de bloqueio chegam a pelo menos R$ 4 milhões

Pedro Novais (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 23h06.

Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) pediu hoje à Justiça Federal o bloqueio dos bens dos investigados pela Operação Voucher, que apura um esquema de desvio de verbas no Ministério do Turismo. De acordo com a solicitação, assinada pelo procurador Celso Leal há pelo menos 20 imóveis que podem ser bloqueados, além de contas bancárias das empresas de fachadas ligadas às investigações.

Os valores envolvidos no pedido de bloqueio chegam a pelo menos R$ 4 milhões, que é o mínimo que teria sido desviado dos cofres do Ministério do Turismo.

A Operação Voucher começou após uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificar fraudes em um convênio de R$ 4 4 milhões do Turismo com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). A entidade teria, segundo as investigações, repassado os recursos para empresas de fachada e os serviços jamais foram executados.

Outro convênio, no valor de R$ 5 milhões, também não teria sido realizado. Os dois receberam o dinheiro oriundo de emenda parlamentar da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP). Antes do Ibrasi o esquema, segundo a investigação, entrou em ação por meio da Conectur, que funciona em uma igreja evangélica. Em uma entrevista exclusiva ao jornal O Estado de São Paulo, o dono da Conectur, o pastor Wladimir Furtado, afirmou que a deputada tentou assumir um convênio de R$ 2,5 milhões, transformando sua entidade (a Conectur) em uma espécie de "laranja".

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Os valores envolvidos no pedido de bloqueio chegam a pelo menos R$ 4 milhões, que é o mínimo que teria sido desviado dos cofres do Ministério do Turismo.

A Operação Voucher começou após uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificar fraudes em um convênio de R$ 4 4 milhões do Turismo com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). A entidade teria, segundo as investigações, repassado os recursos para empresas de fachada e os serviços jamais foram executados.

Outro convênio, no valor de R$ 5 milhões, também não teria sido realizado. Os dois receberam o dinheiro oriundo de emenda parlamentar da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP). Antes do Ibrasi o esquema, segundo a investigação, entrou em ação por meio da Conectur, que funciona em uma igreja evangélica. Em uma entrevista exclusiva ao jornal O Estado de São Paulo, o dono da Conectur, o pastor Wladimir Furtado, afirmou que a deputada tentou assumir um convênio de R$ 2,5 milhões, transformando sua entidade (a Conectur) em uma espécie de "laranja".

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