Economia

Moreira Franco: governo prevê reduzir custos com privatizações

O secretário-geral da Presidência salienta a importância das concessões na retomada da economia com aumento de investimentos

Moreira Franco: o secretário-geral da Presidência rechaçou a ideia de que as ações têm apenas objetivo fiscal (Facebook Moreira Franco/Divulgação)

Moreira Franco: o secretário-geral da Presidência rechaçou a ideia de que as ações têm apenas objetivo fiscal (Facebook Moreira Franco/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 17h30.

Brasília - O governo incluiu 57 projetos para a concessão ao setor privado na terceira reunião do Programa de Parceria de Investimento (PPI) e prevê melhora da qualidade dos serviços públicos com redução de custos.

A avaliação foi feita pelo secretário-geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco.

Ao destacar resultados bem sucedidos das concessões anteriores, ele salientou a importância dessas concessões na retomada da economia com aumento de investimentos e rechaçou a ideia de que as ações têm apenas objetivo fiscal.

Após a terceira reunião do PPI, o ministro disse que o programa de privatização vai enfrentar a questão do emprego e renda e, ao mesmo tempo, melhorar a infraestrutura do País.

"Evidentemente que do ponto de vista econômico e social deveríamos ter um programa para enfrentar esse desafio", disse, ao comentar que a iniciativa gera melhora da qualidade dos serviços públicos com tarifas monitoradas pelas agências reguladoras.

Segundo Moreira Franco, nas duas primeiras reuniões do PPI foram aprovados 89 projetos de concessão e prorrogação de concessão.

Desses, 49 já foram concessionados ou renovados e até o fim do ano deverão ser realizados outros seis leiloes e seis renovações.

"O que significa que, dos 89 projetos, só restarão 28 empreendimentos que estão em andamento e que constam do cronograma apresentado", disse.

Nesse parte do pacote já concedido, o governo obteve o compromisso de investimento de R$ 24 bilhões, além de outros R$ 6 bilhões para a outorga.

Os números foram citados pelo ministro como exemplo para mostrar que a ação não tem objetivo fiscal - já que o obtido com outorgas é muito menor que o investimento.

"A razão principal (de investimento) está sendo cumprida e está sendo expressa nos resultados da própria existência do programa", disse, ao rechaçar a ideia de que apenas a questão fiscal importa para o governo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas estataisGoverno TemerMoreira FrancoPrivatização

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor