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Montadoras têm 7,7 mil em jornada restrita, diz Anfavea

Segundo dados da Anfavea, 7.700 funcionários de montadoras estão trabalhando em lay-off ou jornadas menores

Montadoras: jornadas restritas são ferramentas para evitar demissões em massa (Parth Sanyal/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de novembro de 2016 às 14h06.

São Paulo - A Associação Nacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores ( Anfavea ), entidade que representa as montadoras instaladas no País, informou nesta segunda-feira, 7, que o setor mantém cerca de 7,7 mil empregados em jornada de trabalho restrita. O número já foi maior, conforme destacou o presidente da entidade, Antonio Megale.

No fim de agosto, as montadoras tinham 22,3 mil funcionários com contratos suspensos - no chamado "lay-off" - ou trabalhando em esquemas de jornada curta por conta da adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

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As duas ferramentas são adotadas pelas empresas para evitar demissões enquanto o setor tenta sair de uma das piores crises de sua história.

Pelo balanço atualizado nesta segunda pela associação das montadoras, 2,4 mil empregados seguem em "lay-off", a solução pela qual grupos de operários ficam longe da produção por até cinco meses.

Outros 5,3 mil estão trabalhando menos horas por semana devido ao PPE.

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