Economia

Montadoras brasileiras apostam em acordo com Colômbia

A indústria brasileira de veículos amargou em agosto a pior produção para o mês desde 2005


	Carros em fila: a indústria brasileira de veículos amargou em agosto a pior produção para o mês desde 2005
 (Thinkstock)

Carros em fila: a indústria brasileira de veículos amargou em agosto a pior produção para o mês desde 2005 (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 13h47.

São Paulo - A indústria brasileira de veículos espera para os próximos dias um acordo de comércio do país com a Colômbia, terceiro maior mercado para o setor na América do Sul, afirmou o presidente da associação de montadoras Anfavea, nesta sexta-feira.

"Teremos uma última rodada de negociações com a Colômbia nos próximos 10 dias. Esperamos fechar um acordo", disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan, a jornalistas. Ele acrescentou que o Brasil também está próximo de um acordo comercial com o Peru envolvendo o setor de veículos, mas não deu detalhes.

A indústria brasileira de veículos amargou em agosto a pior produção para o mês desde 2005 ao registrar uma queda de 18 por cento sobre o volume montado em agosto do ano passado. O recuo ocorreu diante de forte queda no mercado interno, algo que o setor está tentando minimizar por meio de crescimento de suas vendas externas.

Segundo Moan, o acordo que o setor está tentando obter com a Colômbia envolve regime de quotas anuais crescentes, em moldes semelhantes ao acertado com o México. Atualmente, a maior parte das exportações de veículos do Brasil vai para a Argentina.

O presidente da Anfavea afirmou que o mercado colombiano movimenta por ano 300 mil veículos, mas nos últimos 12 meses, a indústria brasileira conseguiu vender no país apenas 9 mil unidades.

As exportações brasileiras em agosto somaram 39.591 veículos montados, alta de 22 por cento sobre julho e crescimento de 9,2 por cento ante agosto de 2014. No acumulado de janeiro ao mês passado, a indústria teve vendas externas de 259.983 veículos, expansão de 10,5 por cento sobre um ano antes.

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