Economia

Monsanto prevê ano forte, com mais soja e pesticida

A companhia, em processo de aquisição pela alemã Bayer, afirmou que o preço de um dos seus principais ingredientes deve subir em 2018

Monsanto: ela está apostando em variedades mais novas de sementes para dominar a produção de soja nos EUA (Natalie Behring/Bloomberg/Bloomberg)

Monsanto: ela está apostando em variedades mais novas de sementes para dominar a produção de soja nos EUA (Natalie Behring/Bloomberg/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 4 de janeiro de 2018 às 15h23.

São Paulo - A empresa de sementes e agroquímicos Monsanto prevê um ano forte, ajudada por preços mais altos de um importante produto usado em pesticidas e uma melhor demanda global por soja.

A companhia, em processo de aquisição pela alemã Bayer, afirmou que o preço do glifosato, principal ingrediente de seu herbicida mais vendido, o "Roundup", deve subir em 2018.

A Monsanto informou que as vendas de sua unidade agrícola --sua segunda maior em receita-- aumentaram 11%, ajudadas principalmente pelo preço do glifosato. As vendas de sementes de soja subiram 21,3 por cento, para 728 milhões de dólares, elevando marginalmente a receita líquida total da companhia para 2,66 bilhões de dólares no primeiro trimestre.

A Monsanto está apostando em variedades mais novas de sementes para dominar a produção de soja nos Estados Unidos, o segundo maior exportador do mundo da oleaginosa.

O lucro líquido da Monsanto subiu para 169 milhões de dólares, ou 38 centavos por ação, no primeiro trimestre, encerrado em 30 de novembro, frente a 29 milhões de dólares, ou 7 centavos por ação, em igual momento do ano anterior.

A companhia registrou no último trimestre um ganho não recorrente pela venda de ativos.

Acompanhe tudo sobre:LucroMonsantoResultado

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto