Miriam defende o combate ao "mau custeio"
Segundo ministra, que não falou em números, equipe do governo está preparando informações sobre gastos de custeio e, por isso, seria preciso discriminar gastos
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2013 às 16h09.
São Paulo - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior , disse que "é preciso separar o joio o trigo" ao ser indagada sobre o aumento real de 6,6% nas despesas do governo no primeiro semestre de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, como revelou hoje o jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo a ministra, que não falou em números, a equipe do governo está preparando informações sobre os gastos de custeio e, por isso, seria preciso discriminar os gastos.
"As despesas de custeio administrativo, como passagens aéreas, não cresceram, o que mostra a preocupação em conter gastos. Temos ainda gastos de custeio que são 'finalísticos', como em educação e saúde, além do Bolsa Família, que, do ponto de orçamentário, é custeio, mas para mim é investimento", disse a ministra.
"É preciso combater o mau custeio e valorizar o que leva a prestação de serviços à população", completou Miriam, após participar de uma palestra no Sindicato da Habitação, em São Paulo (SP).
Miriam afirmou ainda que a folha de pagamento e a Previdência Social, "que são os grandes gastos", estão sob controle do governo. Já sobre o corte de até R$ 15 bilhões no orçamento federal de 2013, a ministra reafirmou que seguem as discussões sobre o tema e que "não temos nenhuma perspectiva desse assunto".
Durante o evento, a ministra foi indagada por representantes do setor imobiliário sobre como o governo reagiu às manifestações iniciadas em meados de junho no País. Miriam admitiu que "todos foram surpreendidos pelo movimento que trouxe às ruas uma série de demandas da sociedade e que a mensagem é pela melhoria no serviço público". Ela avaliou que o importante não é estudar as origens, mas tomar as medidas para atender as demandas.
"Melhorias ocorrerão, mas sem ilusão que as coisas se resolvem num piscar de olhos", ponderou. Já sobre o programa do governo federal para a mobilidade urbana, surgido após as manifestações e discutido semana passada na Marcha Nacional dos Prefeitos, em Brasília, a ministra afirmou que o governo recebeu as principais demandas e solicitou novas informações, antes de anunciar quais empreendimentos serão selecionados. "Como são complexos, uma parte tem condição de começar em um período mais curto. E outros, de projetos estruturantes, como em trilho, mais tarde", concluiu.
São Paulo - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior , disse que "é preciso separar o joio o trigo" ao ser indagada sobre o aumento real de 6,6% nas despesas do governo no primeiro semestre de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, como revelou hoje o jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo a ministra, que não falou em números, a equipe do governo está preparando informações sobre os gastos de custeio e, por isso, seria preciso discriminar os gastos.
"As despesas de custeio administrativo, como passagens aéreas, não cresceram, o que mostra a preocupação em conter gastos. Temos ainda gastos de custeio que são 'finalísticos', como em educação e saúde, além do Bolsa Família, que, do ponto de orçamentário, é custeio, mas para mim é investimento", disse a ministra.
"É preciso combater o mau custeio e valorizar o que leva a prestação de serviços à população", completou Miriam, após participar de uma palestra no Sindicato da Habitação, em São Paulo (SP).
Miriam afirmou ainda que a folha de pagamento e a Previdência Social, "que são os grandes gastos", estão sob controle do governo. Já sobre o corte de até R$ 15 bilhões no orçamento federal de 2013, a ministra reafirmou que seguem as discussões sobre o tema e que "não temos nenhuma perspectiva desse assunto".
Durante o evento, a ministra foi indagada por representantes do setor imobiliário sobre como o governo reagiu às manifestações iniciadas em meados de junho no País. Miriam admitiu que "todos foram surpreendidos pelo movimento que trouxe às ruas uma série de demandas da sociedade e que a mensagem é pela melhoria no serviço público". Ela avaliou que o importante não é estudar as origens, mas tomar as medidas para atender as demandas.
"Melhorias ocorrerão, mas sem ilusão que as coisas se resolvem num piscar de olhos", ponderou. Já sobre o programa do governo federal para a mobilidade urbana, surgido após as manifestações e discutido semana passada na Marcha Nacional dos Prefeitos, em Brasília, a ministra afirmou que o governo recebeu as principais demandas e solicitou novas informações, antes de anunciar quais empreendimentos serão selecionados. "Como são complexos, uma parte tem condição de começar em um período mais curto. E outros, de projetos estruturantes, como em trilho, mais tarde", concluiu.