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Miriam contesta operação padrão da Polícia Federal

A intenção é pressionar o governo, que cortou R$ 1,5 bilhão do Orçamento do Ministério da Justiça neste ano

De acordo com a ministra, a Polícia Federal recebeu um tratamento diferenciado das demais áreas (Renato Araújo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 18h50.

São Paulo, - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse hoje ter ficado surpresa com a decisão da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) de desencadear uma operação padrão a partir de amanhã (24) em todos os postos de fronteira e bases fluviais instaladas em rios estratégicos que cortam a Amazônia, vindos de países vizinhos.

A intenção é pressionar o governo, que cortou R$ 1,5 bilhão do Orçamento do Ministério da Justiça neste ano e praticamente inviabilizou os desembolsos de R$ 200 milhões previstos para serem liberados dentro do Plano Estratégico de Fronteiras.

Os recursos seriam destinados para aumentar o contingente de policiais federais, melhorar instalações e oferecer pagamento adicional para os agentes lotados nos 16,8 mil quilômetros de fronteira seca com países vizinhos. Os servidores da PF em 12 Estados e no Distrito Federal também preparam uma manifestação em frente ao Ministério da Justiça amanhã para defender o adicional aos policiais que trabalham nas fronteiras.

"Eu acredito que a Polícia Federal foi uma das poucas instituições que receberam recursos adicionais depois do ajuste que foi anunciado no começo do ano", afirmou a ministra após participar de almoço na Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, em São Bernardo do Campo (SP).


De acordo com a ministra, a Polícia Federal recebeu um tratamento diferenciado das demais áreas justamente pela importância que a presidente Dilma Rousseff dá às ações policiais, especialmente nas fronteiras. "Então, eu fui surpreendida por esse anúncio, porque foi exatamente o inverso, foi uma das poucas áreas beneficiadas por um pequeno ajuste de recursos durante o ano".

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A intenção é pressionar o governo, que cortou R$ 1,5 bilhão do Orçamento do Ministério da Justiça neste ano e praticamente inviabilizou os desembolsos de R$ 200 milhões previstos para serem liberados dentro do Plano Estratégico de Fronteiras.

Os recursos seriam destinados para aumentar o contingente de policiais federais, melhorar instalações e oferecer pagamento adicional para os agentes lotados nos 16,8 mil quilômetros de fronteira seca com países vizinhos. Os servidores da PF em 12 Estados e no Distrito Federal também preparam uma manifestação em frente ao Ministério da Justiça amanhã para defender o adicional aos policiais que trabalham nas fronteiras.

"Eu acredito que a Polícia Federal foi uma das poucas instituições que receberam recursos adicionais depois do ajuste que foi anunciado no começo do ano", afirmou a ministra após participar de almoço na Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, em São Bernardo do Campo (SP).


De acordo com a ministra, a Polícia Federal recebeu um tratamento diferenciado das demais áreas justamente pela importância que a presidente Dilma Rousseff dá às ações policiais, especialmente nas fronteiras. "Então, eu fui surpreendida por esse anúncio, porque foi exatamente o inverso, foi uma das poucas áreas beneficiadas por um pequeno ajuste de recursos durante o ano".

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