Economia

Ministro chileno diz que protestos vão ter impacto forte na economia

Santiago e outras cidades registraram grandes protestos no fim de semana, que prejuízos materiais, incêndios e saques e ao menos 11 mortos na capital

Protesto no Chile: onda de protestos começou há duas semanas, mas teve escalada nos últimos dias (Ivan Alvarado/Reuters)

Protesto no Chile: onda de protestos começou há duas semanas, mas teve escalada nos últimos dias (Ivan Alvarado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de outubro de 2019 às 16h17.

Última atualização em 21 de outubro de 2019 às 16h19.

Santiago — O ministro da Fazenda chileno, Felipe Larraín, disse nesta segunda-feira que os protestos que atingem o país vão ter um efeito "significativo" na economia do maior produtor de cobre do mundo.

Santiago e outras cidades do norte e sul do Chile registraram grandes protestos no fim de semana, que em muitos casos deixaram graves prejuízos materiais, incêndios e saques e ao menos 11 mortos na capital, de acordo com números oficiais.

"Sem dúvida isto vai ter um efeito na economia", disse Larraín em uma entrevista à imprensa, ao lado do presidente do Banco Central chileno, Mario Marcel.

O ministro disse esperar que com "o trabalho conjunto de todos" seja possível reduzir o impacto, "mas vai ser um efeito significativo".

Larraín afirmou ainda que está garantida a provisão de dinheiro para a população e que caixas automáticos funcionam quase completamente.

Marcel, no entanto, disse que a onda de protestos — que começou há duas semanas, mas teve uma escalada nos últimos dias-- "é um evento recente, temos que estimar o impacto". Ele disse que por enquanto o banco não considerou necessário adotar medidas adicionais para manter a operação do mercado financeiro.t

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