Exame Logo

Ministro alemão diz que não há alternativa a gás da Rússia

È improvável que a Rússia interrompa o fornecimento por causa da crise sobre Ucrânia

E.ON, na Alemanha: maior economia da Europa é muito dependente do gás da Rússia, que representou cerca de um terço de suas importações de gás no ano passado (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 10h17.

Berlim - O ministro alemão da Economia, Sigmar Gabriel, disse que "não há uma alternativa razoável" para as importações de gás natural russo, e que é improvável que a Rússia interrompa o fornecimento por causa da crise sobre a Ucrânia , segundo publicação em um jornal alemão nesta sexta-feira.

"Mesmo nas horas mais sombrias da Guerra Fria, a Rússia respeitou seus contratos", disse Gabriel, que também é ministro de Energia e vice-chanceler, para um fórum sobre energia, segundo o jornal Neue Osnabruecker Zeitung.

A maior economia da Europa é muito dependente do gás da Rússia, que representou cerca de um terço de suas importações de gás no ano passado, segundo dados da BDEW.

As principais companhias de energia da Alemanha, a E.ON e a RWE, recebem a maior parte do gás que utilizam da estatal russa produtora de gás Gazprom.

A anexação russa da região da Crimeia e sua ameaça de cortar o fornecimento de gás à Ucrânia, uma rota de trânsito para o resto da Europa, levou líderes europeus a considerarem estratégias para limitar a dependência do bloco da Rússia.

Segundo o jornal, Gabriel também disse ao fórum que o plano europeu, já arquivado, de construir o gasoduto do Mar Cáspio para fornecer gás natural e tornar a Europa menos dependente da Rússia, não era uma opção séria para assegurar a segurança energética, já que o Irã estaria "na ponta do gasoduto".

Veja também

Berlim - O ministro alemão da Economia, Sigmar Gabriel, disse que "não há uma alternativa razoável" para as importações de gás natural russo, e que é improvável que a Rússia interrompa o fornecimento por causa da crise sobre a Ucrânia , segundo publicação em um jornal alemão nesta sexta-feira.

"Mesmo nas horas mais sombrias da Guerra Fria, a Rússia respeitou seus contratos", disse Gabriel, que também é ministro de Energia e vice-chanceler, para um fórum sobre energia, segundo o jornal Neue Osnabruecker Zeitung.

A maior economia da Europa é muito dependente do gás da Rússia, que representou cerca de um terço de suas importações de gás no ano passado, segundo dados da BDEW.

As principais companhias de energia da Alemanha, a E.ON e a RWE, recebem a maior parte do gás que utilizam da estatal russa produtora de gás Gazprom.

A anexação russa da região da Crimeia e sua ameaça de cortar o fornecimento de gás à Ucrânia, uma rota de trânsito para o resto da Europa, levou líderes europeus a considerarem estratégias para limitar a dependência do bloco da Rússia.

Segundo o jornal, Gabriel também disse ao fórum que o plano europeu, já arquivado, de construir o gasoduto do Mar Cáspio para fornecer gás natural e tornar a Europa menos dependente da Rússia, não era uma opção séria para assegurar a segurança energética, já que o Irã estaria "na ponta do gasoduto".

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaÁsiaComércio exteriorEuropaGásImportaçõesPaíses ricosRússia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame