Ministro admite redução em nº de empregos em julho
Segundo o Ministério do Trabalho, no primeiro semestre, foram criados 826.168 postos de trabalho contra 1,359 milhão nos primeiros seis meses de 2012
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2013 às 15h35.
Brasília - O ministro do Trabalho, Manoel Dias, anunciará na tarde da quarta-feira, 21, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que vão apontar redução no ritmo do crescimento do emprego em julho frente a junho.
"Cresceu menos em relação ao mês anterior", disse o ministro a jornalistas nesta terça, 20, ao deixar a Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde participou do seminário que comemorou os 70 anos de criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em junho, o país criou 123,8 mil empregos com carteira assinada.
Os números serão repassados à presidente Dilma Rousseff antes do anúncio. O governo está preocupado com os índices da economia dos últimos dias, que têm gerado redução na confiança no país, agravados pela pressão de alta no câmbio. Há temor de que o aumento do dólar possa ter impacto na inflação.
Os dados irão mostrar perda de fôlego no crescimento do número de carteiras assinadas - uma das principais bandeiras do Planalto para mostrar o vigor de medidas anunciadas pelo governo. De acordo com levantamento do AE Projeções, o saldo de vagas criadas em julho deve ficar entre 70 mil e 138,8 mil.
Segundo o Ministério do Trabalho, no primeiro semestre, foram criados 826.168 postos de trabalho contra 1,359 milhão nos primeiros seis meses de 2012, uma retração considerável. Se a tendência prevalecer, o Planalto certamente tentará medidas para reverter a trajetória que pode ter impacto político nas urnas em 2014.
Brasília - O ministro do Trabalho, Manoel Dias, anunciará na tarde da quarta-feira, 21, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que vão apontar redução no ritmo do crescimento do emprego em julho frente a junho.
"Cresceu menos em relação ao mês anterior", disse o ministro a jornalistas nesta terça, 20, ao deixar a Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde participou do seminário que comemorou os 70 anos de criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em junho, o país criou 123,8 mil empregos com carteira assinada.
Os números serão repassados à presidente Dilma Rousseff antes do anúncio. O governo está preocupado com os índices da economia dos últimos dias, que têm gerado redução na confiança no país, agravados pela pressão de alta no câmbio. Há temor de que o aumento do dólar possa ter impacto na inflação.
Os dados irão mostrar perda de fôlego no crescimento do número de carteiras assinadas - uma das principais bandeiras do Planalto para mostrar o vigor de medidas anunciadas pelo governo. De acordo com levantamento do AE Projeções, o saldo de vagas criadas em julho deve ficar entre 70 mil e 138,8 mil.
Segundo o Ministério do Trabalho, no primeiro semestre, foram criados 826.168 postos de trabalho contra 1,359 milhão nos primeiros seis meses de 2012, uma retração considerável. Se a tendência prevalecer, o Planalto certamente tentará medidas para reverter a trajetória que pode ter impacto político nas urnas em 2014.