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Minas lançará programa para renovar frota de caminhões

Segundo Anfavea, programa mineiro seguirá iniciativas semelhantes adotadas em São Paulo e Rio de Janeiro

Caminhões na estrada: programa envolverá siderúrgicas por meio do aproveitamento de caminhões como sucata para produtos como vergalhões (WikimediaCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 16h52.

São Paulo - O governo de Minas Gerais anuncia na próxima semana um programa de renovação de frota de caminhões do Estado, seguindo iniciativas semelhantes adotadas em São Paulo e Rio de Janeiro, afirmou o presidente da entidade que representa as montadoras de veículos do país, Anfavea, nesta segunda-feira.

Segundo Luiz Moan, o programa mineiro envolverá siderúrgicas do Estado por meio do aproveitamento de caminhões que forem colocados fora de uso como sucata para produtos como vergalhões para a construção civil.

Procurado, o governo de Minas Gerais afirmou que o governador do Estado, Antonio Anastasia, provavelmente lançará o projeto de renovação da frota mineira de caminhões na próxima segunda-feira, antes de remeter o texto do plano para ser apreciado pela assembleia legislativa.

Ele evitou dar detalhes sobre o programa mineiro, mas afirmou que Minas Gerais tem frota de cerca de 70 mil caminhões com mais de 30 anos de uso e que a renovação atingiria numa fase inicial os veículos mais antigos.

O presidente da Anfavea não pode precisar de imediato o tamanho da frota de caminhões de Minas Gerais, mas afirmou que no geral caminhões com mais de 30 anos de uso correspondem a cerca de 30 por cento da frota nacional.

No caso de São Paulo, o programa começou a sair do papel neste ano, inicialmente na região portuária de Santos e voltado a caminhoneiros autônomos e microempresários proprietários de caminhões com idade a partir de 30 anos de uso.

Entre as recicladoras participantes está a Gerdau, segundo o governo paulista. A Gerdau tem afirmado que o volume de sucata disponível no Brasil para a produção de aço é escasso.


No Rio de Janeiro, o programa de renovação foi lançado em fevereiro, com meta de reduzir a idade média dos veículos de carga licenciados no Estado de 17 para 12 anos no prazo de cinco anos.

Moan afirmou que a Anfavea tem discutido com o governo federal a implantação de um programa nacional de renovação de caminhões, mas que o plano esbarra na exigência de apresentação de propostas unificadas pelos Estados, segundo o presidente da Anfavea. Ele afirmou que Rio Grande do Sul e Paraná também têm interesse em renovar suas frotas.

O presidente da Anfavea disse ainda que a expectativa da indústria é encerrar 2013 com vendas de cerca de 150 mil caminhões no Brasil após 139 mil em 2012 e 172,9 mil em 2011. Para 2014, a expectativa é de crescimento em vendas e produção sobre este ano, fomentado pela renovação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Em outra frente, a entidade deve apresentar nas próximas duas semanas ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, propostas de incentivo à produção nacional de novas tecnologias de motorização de veículos pesados, incluindo motores híbridos e elétricos.

Em julho, a entidade propôs a Pimentel que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) fosse zerado para carros elétricos e híbridos até 2017 ante nível de 25 por cento atualmente.

Sobre o mercado de automóveis e comerciais leves, Moan voltou a afirmar que "provavelmente o governo não vai renovar" o desconto no IPI, em vigor desde maio do ano passado e previsto. O benefício, renovado por várias vezes, por enquanto deve ser encerrado no final de dezembro. Apesar disso, ele disse que "sem o IPI (menor) o mercado não terá o crescimento que gostaríamos que tivesse".

Em agosto, a entidade reviu para baixo suas expectativas de vendas de veículos novos no Brasil em 2013 para alta entre 1 e 2 por cento.

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São Paulo - O governo de Minas Gerais anuncia na próxima semana um programa de renovação de frota de caminhões do Estado, seguindo iniciativas semelhantes adotadas em São Paulo e Rio de Janeiro, afirmou o presidente da entidade que representa as montadoras de veículos do país, Anfavea, nesta segunda-feira.

Segundo Luiz Moan, o programa mineiro envolverá siderúrgicas do Estado por meio do aproveitamento de caminhões que forem colocados fora de uso como sucata para produtos como vergalhões para a construção civil.

Procurado, o governo de Minas Gerais afirmou que o governador do Estado, Antonio Anastasia, provavelmente lançará o projeto de renovação da frota mineira de caminhões na próxima segunda-feira, antes de remeter o texto do plano para ser apreciado pela assembleia legislativa.

Ele evitou dar detalhes sobre o programa mineiro, mas afirmou que Minas Gerais tem frota de cerca de 70 mil caminhões com mais de 30 anos de uso e que a renovação atingiria numa fase inicial os veículos mais antigos.

O presidente da Anfavea não pode precisar de imediato o tamanho da frota de caminhões de Minas Gerais, mas afirmou que no geral caminhões com mais de 30 anos de uso correspondem a cerca de 30 por cento da frota nacional.

No caso de São Paulo, o programa começou a sair do papel neste ano, inicialmente na região portuária de Santos e voltado a caminhoneiros autônomos e microempresários proprietários de caminhões com idade a partir de 30 anos de uso.

Entre as recicladoras participantes está a Gerdau, segundo o governo paulista. A Gerdau tem afirmado que o volume de sucata disponível no Brasil para a produção de aço é escasso.


No Rio de Janeiro, o programa de renovação foi lançado em fevereiro, com meta de reduzir a idade média dos veículos de carga licenciados no Estado de 17 para 12 anos no prazo de cinco anos.

Moan afirmou que a Anfavea tem discutido com o governo federal a implantação de um programa nacional de renovação de caminhões, mas que o plano esbarra na exigência de apresentação de propostas unificadas pelos Estados, segundo o presidente da Anfavea. Ele afirmou que Rio Grande do Sul e Paraná também têm interesse em renovar suas frotas.

O presidente da Anfavea disse ainda que a expectativa da indústria é encerrar 2013 com vendas de cerca de 150 mil caminhões no Brasil após 139 mil em 2012 e 172,9 mil em 2011. Para 2014, a expectativa é de crescimento em vendas e produção sobre este ano, fomentado pela renovação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Em outra frente, a entidade deve apresentar nas próximas duas semanas ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, propostas de incentivo à produção nacional de novas tecnologias de motorização de veículos pesados, incluindo motores híbridos e elétricos.

Em julho, a entidade propôs a Pimentel que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) fosse zerado para carros elétricos e híbridos até 2017 ante nível de 25 por cento atualmente.

Sobre o mercado de automóveis e comerciais leves, Moan voltou a afirmar que "provavelmente o governo não vai renovar" o desconto no IPI, em vigor desde maio do ano passado e previsto. O benefício, renovado por várias vezes, por enquanto deve ser encerrado no final de dezembro. Apesar disso, ele disse que "sem o IPI (menor) o mercado não terá o crescimento que gostaríamos que tivesse".

Em agosto, a entidade reviu para baixo suas expectativas de vendas de veículos novos no Brasil em 2013 para alta entre 1 e 2 por cento.

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