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Metrô, trens elétricos e táxis continuam em greve em Atenas

A continuidade da greve acontece em protesto contra as novas medidas de austeridade aprovadas ontem à noite no Parlamento

Um manifestante vestindo uma máscara de gás levanta o punho durante uma manifestação na Praça Syntagma, no centro de Atenas, no dia 7 de novembro de 2012 (Yannis Behrakis/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 09h11.

Atenas - O centro de Atenas estava caótico nesta manhã, com a decisão dos funcionários dos principais transportes urbanos prolongarem a greve de terça-feira e quarta-feira por outras 24 horas, em protesto contra as novas medidas de austeridade aprovadas ontem à noite no Parlamento.

A decisão de manter a greve foi anunciada em comunicados pelos sindicatos dos empregados do metrô e dos trens elétricos, assim como dos proprietários de táxis, que estão em greve desde segunda-feira em protesto pela liberalização de sua profissão.

Dos transportes urbanos, nesta quinta-feira circulam só os ônibus, os bondes elétricos e o trem suburbano, e formaram-se vários engarrafamentos de tráfico trânsito nos principais acessos à capital e no centro da cidade, já que muitos cidadãos recorreram ao automóvel para ir ao trabalho.

Também continuam paralisados os empregados da sociedade pública de eletricidade (DEI), cuja privatização é iminente.

De manhã, cerca de 50 sindicalistas do GENOP-DEI, sindicato majoritário da empresa, ocuparam durante uma hora e meia a sede da companhia, em protesto contra o aumento previsto dos preços de eletricidade.

Especula-se que o primeiro-ministro, Antonis Samaras, considere remodelar seu governo, em uma tentativa de atenuar as feridas que sofreu durante o voto de ontem, quando seis parlamentares de seu parceiro social-democrata Pasok e um de seu próprio partido optaram por se abster ou votar contra as medidas de ajustes, informam os veículos de imprensa locais.


Segundo o site informativo "in.gr", Samaras, líder do partido conservador Nova Democracia (ND), pensa em pedir a seus parceiros de governo, Pasok e Dimar (centro-esquerda), uma participação maior no seio da coalizão que em só quatro meses de exercício no poder perdeu dez parlamentares.

O pesado pacote de medidas aprovado na meia-noite de ontem por um voto muito ajustado contém disposições exigidas pela tríade da Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu para continuar com a ajuda financeira destinada a salvar à Grécia da quebra.

Entre outros, se aprovou a demissão de cerca de 25 mil funcionários até o final de 2013, mais flexibilização laboral, e reduções de pensões e o co-pagamento de saúde.

Durante o dia, entre 70 mil pessoas, segundo a Polícia, e 200 mil, segundo a oposição, abarrotaram a Praça Syntagma, onde fica o Legislativo, em uma manifestação em protesto contra os cortes que causou conflitos e enfrentamentos com a polícia.

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Dos transportes urbanos, nesta quinta-feira circulam só os ônibus, os bondes elétricos e o trem suburbano, e formaram-se vários engarrafamentos de tráfico trânsito nos principais acessos à capital e no centro da cidade, já que muitos cidadãos recorreram ao automóvel para ir ao trabalho.

Também continuam paralisados os empregados da sociedade pública de eletricidade (DEI), cuja privatização é iminente.

De manhã, cerca de 50 sindicalistas do GENOP-DEI, sindicato majoritário da empresa, ocuparam durante uma hora e meia a sede da companhia, em protesto contra o aumento previsto dos preços de eletricidade.

Especula-se que o primeiro-ministro, Antonis Samaras, considere remodelar seu governo, em uma tentativa de atenuar as feridas que sofreu durante o voto de ontem, quando seis parlamentares de seu parceiro social-democrata Pasok e um de seu próprio partido optaram por se abster ou votar contra as medidas de ajustes, informam os veículos de imprensa locais.


Segundo o site informativo "in.gr", Samaras, líder do partido conservador Nova Democracia (ND), pensa em pedir a seus parceiros de governo, Pasok e Dimar (centro-esquerda), uma participação maior no seio da coalizão que em só quatro meses de exercício no poder perdeu dez parlamentares.

O pesado pacote de medidas aprovado na meia-noite de ontem por um voto muito ajustado contém disposições exigidas pela tríade da Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu para continuar com a ajuda financeira destinada a salvar à Grécia da quebra.

Entre outros, se aprovou a demissão de cerca de 25 mil funcionários até o final de 2013, mais flexibilização laboral, e reduções de pensões e o co-pagamento de saúde.

Durante o dia, entre 70 mil pessoas, segundo a Polícia, e 200 mil, segundo a oposição, abarrotaram a Praça Syntagma, onde fica o Legislativo, em uma manifestação em protesto contra os cortes que causou conflitos e enfrentamentos com a polícia.

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