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Metalúrgicos planejam para hoje greve no ABC

Perto de 29 mil trabalhadores de montadoras planejam cruzar os braços a partir desta quarta-feira

Montadora em São Bernardo do Campo: o número representa aproximadamente 30% dos 96 mil filiados à entidade (Julia Carvalho/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 09h47.

São Paulo - Perto de 29 mil trabalhadores de montadoras do ABC Paulista planejam cruzar os braços a partir desta quarta-feira, 08. O Sindicato dos Metalúrgicos da região acertou na semana passada que os funcionários que não recebessem até a terça-feira, 07, reajuste salarial de 8% (1,55% de ganho real) parariam as suas atividades.

O número representa aproximadamente 30% dos 96 mil filiados à entidade. Os outros 67 mil trabalhadores terão o aumento e trabalharão normalmente.

Boa parte das empresas que não concordaram com os termos atua no setor de máquinas e equipamentos, emprega menos de 100 funcionários e enfrenta problemas financeiros. Na semana passada, elas ofereceram apenas a reposição da inflação ao longo dos últimos 12 meses baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que equivale a 6,35%.

Como não houve consenso, o sindicato autorizou que os funcionários de cada fábrica negociassem separadamente com os patrões.

Longe do ABC, metalúrgicos e trabalhadores de outras categorias seguem em greve ou buscam acordos salariais. Na quinta-feira, 09, representantes dos funcionários do setor químico se reúnem com a cúpula da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) para discutir o assunto. Em Pindamonhangaba (SP), 2,2 mil funcionários da Gerdau estão parados há quatro dias.

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O número representa aproximadamente 30% dos 96 mil filiados à entidade. Os outros 67 mil trabalhadores terão o aumento e trabalharão normalmente.

Boa parte das empresas que não concordaram com os termos atua no setor de máquinas e equipamentos, emprega menos de 100 funcionários e enfrenta problemas financeiros. Na semana passada, elas ofereceram apenas a reposição da inflação ao longo dos últimos 12 meses baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que equivale a 6,35%.

Como não houve consenso, o sindicato autorizou que os funcionários de cada fábrica negociassem separadamente com os patrões.

Longe do ABC, metalúrgicos e trabalhadores de outras categorias seguem em greve ou buscam acordos salariais. Na quinta-feira, 09, representantes dos funcionários do setor químico se reúnem com a cúpula da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) para discutir o assunto. Em Pindamonhangaba (SP), 2,2 mil funcionários da Gerdau estão parados há quatro dias.

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