Economia

Meta de privatizações de US$ 20 bi pode ser superada em 40%, diz Guedes

Ministro da Economia está otimista também com economia de R$ 1 trilhão com reforma da Previdência

Paulo Guedes: ministro da economia fala das previsões para a situação econômica do país (Ricardo Moraes/Reuters)

Paulo Guedes: ministro da economia fala das previsões para a situação econômica do país (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de abril de 2019 às 15h37.

Última atualização em 10 de abril de 2019 às 16h29.

Nova York - O ministro da Economia, Paulo Guedes, estimou nesta quarta-feira que o governo poderá superar sua meta de privatizações de 20 bilhões de dólares em 2019 em até 40%.

Ao participar de conferência da XP Investimentos em Nova York, Guedes também disse estar otimista quanto à aprovação pelo Congresso de uma reforma previdenciária que gere economia de 1 trilhão de reais em dez anos, em linha com a ambiciosa proposta do governo.

O ministro afirmou que a dívida pública poderia ser reduzida em até 300 bilhões de dólares se o governo vendesse todos seus ativos. Ele ponderou, contudo, que será difícil realizar a tarefa em quatro anos. "Vamos ver o que acontece", disse.

Sobre a reforma da Previdência, considerada imprescindível para o equilíbrio das contas públicas, Guedes disse estar otimista quanto à aprovação pelo Congresso de um texto que gere economia de 1 trilhão de reais em dez anos, em linha com a ambiciosa proposta do governo.

Guedes reconheceu que os parlamentares poderão fazer cortes na reforma, mas expressou confiança quanto à sua aprovação.

Petróleo

Em sua fala, o ministro reiterou que o governo federal quer dividir os recursos levantados com petróleo com Estados e municípios, destinando 70 por cento do total aos entes regionais e ficando com apenas 30 por cento.

Guedes também afirmou que os leilões do pré-sal vão começar neste ano.

Na véspera, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou o valor de 9,058 bilhões de dólares a ser pago à Petrobras como parte da conclusão da renegociação do contrato da chamada cessão onerosa com a estatal, abrindo caminho para o leilão do excedente do pré-sal, previsto para 28 de outubro.

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