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Meta de primário em 2015 será de 2,5% do PIB, mais realista

Guido Mantega disse que o governo vai buscar cumprir a meta cheia da economia para pagamento de juros

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 12h34.

Brasília - O governo anunciou nesta terça-feira meta cheia do superávit primário para 2015 de 143,3 bilhões de reais, ou 2,5 por cento do Produto Interno Bruto, considerada "mais realista" e inferior ao objetivo buscado nos últimos anos de cerca de 3 por cento do PIB .

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo vai buscar cumprir a meta cheia da economia para pagamento de juros, apesar de também ter anunciado objetivo ajustado de 114,7 bilhões de reais para o próximo ano, equivalente a 2 por cento do PIB.

Com a economia persistentemente fraca, Mantega disse que caso o cenário melhore no ano que vem, o governo vai trabalhar para elevar o resultado para além dos 2,5 por cento do PIB. E minimizou o fato de a meta ter ficado abaixo dos cerca de 3 por cento do PIB dos últimos anos.

"Não estamos mantendo o superávit de 3,1 por cento porque ainda não teremos crescimento da economia e da arrecadação que leve a superávit de 3,1 por cento. Estamos provisoriamente reduzindo a meta de superávit para uma meta mais realista dada à situação atual", afirmou o ministro em entrevista coletiva, para comentar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015.

Nos últimos anos, o governo foi bombardeado por críticas de agentes econômicos pela condução da política fiscal, que contou com manobras criativas, abalando a confiança.

Para 2014, a meta de superávit primário do setor público --governo central, Estados, municípios e estatais-- foi ajustada para 99 bilhões de reais, ou 1,90 por cento do PIB, sendo que a cheia havia sido anunciada em torno de 3 por cento do PIB.

Mantega ressaltou que a meta maior para 2015, em comparação à ajustada para este ano, deu-se por 3 razões: crescimento mais acelerado da economia no ano que vem, redução de despesas (como abono salarial) e redução de subsídios.


Pela nova LDO, que será encaminhada ao Congresso Nacional, o governo prevê que o PIB terá expansão de 3 por cento e inflação a 5 por cento no próximo ano, e que o salário mínimo irá a 779,79 reais, alta de 7,71 por cento. Neste ano, o salário havia sido elevado em pouco menos de 7 por cento.

Os parâmetros da LDO foram definidos para o ano seguinte à eleição presidencial e indicam quais as condições macroeconômicas e fiscais o próximo governo terá de encarar.

Metas separadas

Do total da meta cheia de superávit primário fixada para 2015, o governo central (governo federal, Previdência Social e Banco Central) terá a obrigação de fazer 114,7 bilhões de reais (2 por cento do PIB), enquanto Estados e municípios terão de fazer economia de 28,7 bilhões de reais (0,5 por cento do PIB).

Pelo projeto de lei da LDO, o governo federal "deverá compensar uma eventual frustração" na meta de superávit dos governos regionais em 2015.

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Brasília - O governo anunciou nesta terça-feira meta cheia do superávit primário para 2015 de 143,3 bilhões de reais, ou 2,5 por cento do Produto Interno Bruto, considerada "mais realista" e inferior ao objetivo buscado nos últimos anos de cerca de 3 por cento do PIB .

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo vai buscar cumprir a meta cheia da economia para pagamento de juros, apesar de também ter anunciado objetivo ajustado de 114,7 bilhões de reais para o próximo ano, equivalente a 2 por cento do PIB.

Com a economia persistentemente fraca, Mantega disse que caso o cenário melhore no ano que vem, o governo vai trabalhar para elevar o resultado para além dos 2,5 por cento do PIB. E minimizou o fato de a meta ter ficado abaixo dos cerca de 3 por cento do PIB dos últimos anos.

"Não estamos mantendo o superávit de 3,1 por cento porque ainda não teremos crescimento da economia e da arrecadação que leve a superávit de 3,1 por cento. Estamos provisoriamente reduzindo a meta de superávit para uma meta mais realista dada à situação atual", afirmou o ministro em entrevista coletiva, para comentar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015.

Nos últimos anos, o governo foi bombardeado por críticas de agentes econômicos pela condução da política fiscal, que contou com manobras criativas, abalando a confiança.

Para 2014, a meta de superávit primário do setor público --governo central, Estados, municípios e estatais-- foi ajustada para 99 bilhões de reais, ou 1,90 por cento do PIB, sendo que a cheia havia sido anunciada em torno de 3 por cento do PIB.

Mantega ressaltou que a meta maior para 2015, em comparação à ajustada para este ano, deu-se por 3 razões: crescimento mais acelerado da economia no ano que vem, redução de despesas (como abono salarial) e redução de subsídios.


Pela nova LDO, que será encaminhada ao Congresso Nacional, o governo prevê que o PIB terá expansão de 3 por cento e inflação a 5 por cento no próximo ano, e que o salário mínimo irá a 779,79 reais, alta de 7,71 por cento. Neste ano, o salário havia sido elevado em pouco menos de 7 por cento.

Os parâmetros da LDO foram definidos para o ano seguinte à eleição presidencial e indicam quais as condições macroeconômicas e fiscais o próximo governo terá de encarar.

Metas separadas

Do total da meta cheia de superávit primário fixada para 2015, o governo central (governo federal, Previdência Social e Banco Central) terá a obrigação de fazer 114,7 bilhões de reais (2 por cento do PIB), enquanto Estados e municípios terão de fazer economia de 28,7 bilhões de reais (0,5 por cento do PIB).

Pelo projeto de lei da LDO, o governo federal "deverá compensar uma eventual frustração" na meta de superávit dos governos regionais em 2015.

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