Economia

Meta de inflação de 2% aos EUA é importante, diz Fischer

Vice-presidente do Fed disse que inflação americana precisa ser mantida abaixo de 4%


	Stanley Fischer, vice-presidente do Federal Reserve
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Stanley Fischer, vice-presidente do Federal Reserve (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 16h44.

Noav York - O vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos precisam gerar uma inflação mais elevada como maneira de impulsionar os salários, garantir mais emprego e dar ao banco central um "colchão" para usar em caso de uma recessão econômica.

Em um fórum do Conselho de Relações Exteriores, Fischer disse que não concordou com argumentos de que a meta de inflação do banco central deveria ser elevada a 4 por cento, como alguns argumentaram, ou simplesmente abandonada em favor dos menores aumentos de preços possíveis.

Ele disse acreditar que os ganhos modestos de preços consagrados na meta de 2 por cento da inflação dão espaço de manobra que o Fed precisa para estimular a economia, ao mesmo tempo que incentiva as empresas a aumentarem os salários na expectativa de preços mais elevados e as receitas mais forte.

"Temos de manter a inflação significativamente abaixo de 4 por cento, mas você precisa de algum colchão" para a política monetária operar, disse Fischer.

Ele afirmou que é mais fácil as empresas responderem aos aumentos de preços graduais e à eventual necessidade de aumentar os salários, do que responder aos preços estagnados ou em declínio com cortes salariais.

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