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Mesmo com tarifas de SP, preços administrados desacelerarão

Vale lembrar que, de um total de 13 regiões que integram o IPCA, São Paulo tem o maior peso, de cerca de 24%

Vagão da Linha Amarela do metrô de SP: o IPCA, segundo a consultoria, deve fechar 2015 em 10,7% e arrefecer para 7% em 2016 (Marco Prates / EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 11h33.

São Paulo - O aumento nas tarifas de transporte urbano na capital paulista não surpreendeu o analista Márcio Milan, da Tendências Consultoria Integrada, que tinha na conta um aumento de cerca de 7%.

O aumento de quase 8,6% nos preços dos bilhetes de ônibus e metrô na cidade de São Paulo deve ter impacto de aproximadamente 0,07 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), segundo Milan.

"Não veio muito diferente. A grande parte da influência deve aparecer em janeiro, sendo que o efeito do aumento do metrô deve ser quase nulo, pois o peso é muito pequeno. Já estava na conta. O IPCA de janeiro deve ficar na faixa de 0,80%", afirmou.

Vale lembrar que, de um total de 13 regiões que integram o IPCA, São Paulo tem o maior peso, de cerca de 24%.

A despeito do reajuste, Milan estima que os preços administrados, que podem fechar 2015 em 18,2%, devem desacelerar significativamente para 8,35% em 2016.

"Devem continuar pressionados no primeiro semestre, mas em 12 meses os administrados tendem a desacelerar. No ano que vem, não devemos mais ter o imbróglio em energia elétrica, com reajustes elevados e a adoção do sistema de bandeira vermelha em 2015. Isso deve sair da conta", relembrou.

Já o IPCA, segundo a consultoria, deve fechar 2015 em 10,7% e arrefecer para 7% em 2016.

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São Paulo - O aumento nas tarifas de transporte urbano na capital paulista não surpreendeu o analista Márcio Milan, da Tendências Consultoria Integrada, que tinha na conta um aumento de cerca de 7%.

O aumento de quase 8,6% nos preços dos bilhetes de ônibus e metrô na cidade de São Paulo deve ter impacto de aproximadamente 0,07 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), segundo Milan.

"Não veio muito diferente. A grande parte da influência deve aparecer em janeiro, sendo que o efeito do aumento do metrô deve ser quase nulo, pois o peso é muito pequeno. Já estava na conta. O IPCA de janeiro deve ficar na faixa de 0,80%", afirmou.

Vale lembrar que, de um total de 13 regiões que integram o IPCA, São Paulo tem o maior peso, de cerca de 24%.

A despeito do reajuste, Milan estima que os preços administrados, que podem fechar 2015 em 18,2%, devem desacelerar significativamente para 8,35% em 2016.

"Devem continuar pressionados no primeiro semestre, mas em 12 meses os administrados tendem a desacelerar. No ano que vem, não devemos mais ter o imbróglio em energia elétrica, com reajustes elevados e a adoção do sistema de bandeira vermelha em 2015. Isso deve sair da conta", relembrou.

Já o IPCA, segundo a consultoria, deve fechar 2015 em 10,7% e arrefecer para 7% em 2016.

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