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Mercosul e EFTA iniciarão negociações comerciais em junho

Neste mesmo ano, o comércio entre os dois blocos superou os 8,7 bilhões de dólares, segundo o EFTA

Mercosul: "Buenos Aires acolherá a primeira rodada [de negociação] em junho", afirmou um porta-voz da Associação Europeia de Livre Comércio (Norberto Duarte/AFP)
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AFP

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 22h17.

A primeira rodada de negociações formais entre o Mercosul e os países europeus da EFTA acontecerá em junho em Buenos Aires, indicaram nesta sexta-feira à AFP fontes os dois blocos, após reunião em Bruxelas.

"Buenos Aires acolherá a primeira rodada [de negociação] em junho", afirmou um porta-voz da Associação Europeia de Livre Comércio, bloco conhecido também como EFTA, que classificou o encontro celebrado na capital belga como "muito bom" e um "passo positivo".

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Uma fonte do Mercosul informou por sua vez que essa primeira rodada "formal" será celebrada entre chefes de negociadores, segundo acordaram representantes dos dois blocos em Bruxelas, em uma reunião em que fizeram "uma pequena ata com o plano de trabalho da negociação".

"Foi lembrado o intercâmbio da informação necessária" para o início das negociações formais em Buenos Aires, como "nomenclatura, estatística ou legislação sobre política comercial", explicou a fonte.

Representantes de Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, por um lado, e de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, por outro, concordaram no Fórum Econômico Mundial de Davos que começariam a negociar um acordo de livre-comércio, após um período de encontros exploratórios desde 2015.

Neste mesmo ano, o comércio entre os dois blocos superou os 8,7 bilhões de dólares, segundo o EFTA.

O bloco europeu exportou entre outros produtos farmacêuticos (1,4 bilhão de dólares), químicos orgânicos (764 milhões) e material para maquinaria (462 milhões).

Por outro lado, importou dos países do Mercosul pedras preciosas e metais (1,9 bilhão de dólares), químicos inorgânicos (859 milhões de dólares), alimentos (US$ 357 milhões) assim como café, chá e especiarias (US$ 259 milhões).

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