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Mercado vê folga de R$18 bi para meta de déficit primário em 2018

Segundo dados apresentados pelo relatório Prisma, a estimativa agora é de déficit primário de 141,039 bilhões de reais em 2018

Prisma Fiscal: mercado melhorou novamente a projeção para o rombo primário do governo central em 2018 (Andrew Harrer/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 13 de setembro de 2018 às 11h03.

Brasília - O mercado melhorou novamente a projeção para o rombo primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) em 2018, com folga de quase 18 bilhões de reais em relação à meta estabelecida para o ano, apontou relatório Prisma Fiscal divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Fazenda .

Segundo mediana dos dados coletados até o quinto dia útil deste mês, a estimativa agora é de déficit primário de 141,039 bilhões de reais em 2018, melhor que o saldo negativo de 148,172 bilhões de reais calculado antes.

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A projeção, com isso, passa a embutir sobra ainda maior em relação à meta fixada pelo governo, de rombo de 159 bilhões de reais. Membros da própria equipe econômica vêm ressaltando que o dado deve fechar 2018 melhor que o esperado, ajudado por bilionários recursos empoçados em ministérios.

O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, justificou que embora o dinheiro tenha sido liberado para pagamento, não está sendo executado pelas pastas por uma série de amarras e vinculações. Em agosto, ele estimou economia de 14,5 bilhões de reais nessa frente.

Para 2019, a projeção dos economistas passou a ser de déficit primário de 123,808 bilhões de reais, com pouca alteração em relação ao patamar de 123,288 bilhões de reais visto no mês anterior, informou o Prisma. O resultado também segue dentro da meta de saldo negativo em 139 bilhões de reais para o ano, no que será o sexto consecutivo que o país não consegue economizar para pagar juros da dívida pública.

Em relação à dívida bruta, as contas ficaram praticamente estáveis. Para 2018, os economistas calcularam em 76,10 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), sobre 76 por cento anteriormente. Para o ano que vem, estimaram que subirá a 78,12 por cento do PIB, sobre 78,09 por cento visto antes.

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