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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h47.
Na última semana do mês, o mercado brasileiro será dosado pelo anúncio de três indicadores de inflação. Na quarta-feira é a vez do IPCA-15 e terceiras prévias do IPC-Fipe e do IGP-M do mês. As análises indicam que, assim como os resultados desses índices de preço ao consumidor mostraram uma desaleceração menor que o esperado no mês passado, os números de fevereiro também podem ser de pouco arrefecimento. E são as taxas inflacionárias que devem influenciar de perto o rumo do juro real para o ano, indicam os economistas.
A opinião é de que o corte do juro básico de 0,25 ponto percentual feito pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) na quarta-feira passada pode resultar em uma meta inflacionária maior para o ano. Um corte ainda mais agressivo é aguardado para o mês de março.
Nesta segunda-feira, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex) divulgará os resultados da balança comercial brasileira na quarta semana de fevereiro. Nas primeiras três semanas do mês a balança acumulou superávit de 275 milhões de dólares.
A semana passada foi marcada pela retomada da queda do juro básico e terminou com a taxa de câmbio estável em relação ao fechamento da última sexta-feira. O dólar terminou a semana cotado a 2,425 reais. O mercado aponta perspectivas futuras de acomodação do dólar como consequência da alta das contas externas e dos investimentos diretos estrangeiros, além da queda do juro básico.
Nas últimas três semanas, o saldo do Ibovespa foi de alta acumulada em 6,6%. Na BM&F, os juros continuaram perdendo prêmio e promovendo a expectativa de que o Copom poderá dar continuidade ao corte de juro nos próximos meses.