Economia

Mercado prevê maior inflação e recuo menor do PIB neste ano

Cerca de 100 economistas consultados semanalmente indicaram que o PIB cairá 3,71% neste ano, diferente dos 3,81% calculado há uma semana


	Real: cerca de 100 economistas consultados semanalmente indicaram que o PIB cairá 3,71% neste ano, diferente dos 3,81% calculado há uma semana
 (Thinkstock/ Joa_Souza)

Real: cerca de 100 economistas consultados semanalmente indicaram que o PIB cairá 3,71% neste ano, diferente dos 3,81% calculado há uma semana (Thinkstock/ Joa_Souza)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 10h31.

Brasília - Os analistas do mercado financeiro melhoraram as previsões para a economia em 2016 e 2017, embora sigam pessimistas com a projeção para a inflação, segundo divulgou nesta segunda-feira o Banco Central.

Cerca de 100 economistas consultados semanalmente indicaram que o Produto Interno Bruto (PIB) cairá 3,71% neste ano, diferente dos 3,81% calculado há uma semana.

Para 2017, as previsões do relatório semanal Boletim Focus melhoraram ao passar de uma expansão de 0,55% prevista na semana para 0,85% nesta segunda-feira.

Os cálculos melhoraram depois da divulgação na semana passada do PIB correspondente ao segundo trimestre, que apresentou uma redução de 5,4% em comparação com o mesmo período de 2015, mas só esteve 0,3% abaixo do período outubro/dezembro do ano passado, um valor melhor do que o esperado pelo mercado.

A economia, que completou dois anos de recessão no primeiro trimestre e que em 2015 se reduziu 3,8% - o pior resultado desde 1990 -, espera se recuperar com as novas medidas de ajuste anunciadas pelo governo do presidente em exercício, Michel Temer.

Na nova pesquisa, os especialistas calculam a inflação de 7,12% em 2016, superando a previsão da semana passada que era de 7,06%, registrando um aumento pela terceira consecutiva.

Também pela terceira semana seguida, os economistas mantiveram a projeção de inflação para o próximo ano de 5,5%, o que está dentro do novo limite máximo de tolerância de previsão de 6% para 2017.

Quanto à taxa de juros, atualmente em 14,25%, a maior em quase uma década, as projeções permaneceram em 12,88% e 11,25%, respectivamente, para 2016 e 2017.

No mercado de câmbio, o Boletim Focus indicou que o dólar será negociado no final deste ano a R$ 3,68, pouco mais de R$ 3,65 na semana passada, enquanto para 2017 o cálculo permaneceu em R$ 3,85.

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