Economia

Mercado passa a ver crescimento econômico abaixo de 0,5% em 2022

Informação foi divulgada nesta segunda-feira, 27, no boletim Focus do Banco Central

Prédio do Banco Central em Brasília (Adriano Machado/Reuters)

Prédio do Banco Central em Brasília (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 27 de dezembro de 2021 às 09h10.

Última atualização em 27 de dezembro de 2021 às 10h18.

O mercado voltou a ajustar para baixo suas expectativas tanto para a inflação quanto para o crescimento econômico neste ano e passou a ver expansão de menos de 0,50% em 2022, mas manteve o cenário em relação à política monetária, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.

O levantamento semanal mostrou que agora a expectativa é de que 2021 termine com uma inflação acumulada de 10,02%, ante 10,04% calculada antes, forte estouro da meta — que é de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Empresas e instituições financeiras bilionárias estão em busca de profissionais de ESG. Saiba como entrar neste mercado na série Jornada Executivo de Impacto, inscreva-se aqui

O IBGE divulga os dados de dezembro do IPCA e portanto a inflação acumulada em 2021 no dia 11 de janeiro.

Para 2022 a projeção no Focus para a inflação permaneceu em 5,03%, pouco acima do teto do objetivo, que é de 3,50% também com margem de 1,5 ponto.

Para o crescimento do produto interno bruto, as contas caíram a 4,51% em 2021 e 0,42% em 2022, de respectivamente 4,58% e 0,50% na semana anterior.

Já para a taxa básica de juro Selic permaneceu a expectativa de que ela termine 2022 a 11,50% e caía em 2023 a 8,0%, depois de encerrar este ano a 9,25%.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraInflaçãoIPCAPIBPIB do BrasilSelic

Mais de Economia

Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,1 bilhões em novembro

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025