Mercado espera índices de inflação e PIB
Índices de inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2002 devem ser referências para os mercados brasileiros durante o dia de hoje (28/05). O mercado espera alta em pelo menos um dos dois índices de inflação referentes ao mês de maio. O IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, deve ficar em […]
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EXAME.com (EXAME.com)
Publicado em 9 de outubro de 2008 às, 11h16.
Índices de inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2002 devem ser referências para os mercados brasileiros durante o dia de hoje (28/05).
O mercado espera alta em pelo menos um dos dois índices de inflação referentes ao mês de maio. O IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, deve ficar em torno de 0,8%, de acordo com analistas do BBV Banco. Em abril, ele foi de 0,56%. A aceleração do custo da mão-de-obra na construção civil e o efeito câmbio sobre os preços no atacado são as justificativas.
Já para o IPCA-15, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), espera-se uma desaceleração em relação a abril: 0,6% contra 0,8%. "O impacto do preço dos combustíveis foi menor este mês e os preços livres continuam calmos", diz o BBV.
Esta manhã foi divulgado o IPC, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que registrou uma inflação de 0,06% na terceira quadrissemana de maio na cidade de São Paulo. Na prévia anterior, o IPC foi de 0,02%. Transportes foi o que mais pesou no cálculo do índice, com alta de 0,99%. Em seguida vieram despesas pessoais (0,29%), saúde (0,22%), vestuário (0,20%) e educação (0,05%). Habitação e alimentação tiveram deflação de 0,12% e 0,52%, respectivamente.
Se as expectativas do mercado se confirmarem, tudo indica que será mais um dia tranqüilo na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que se movimenta em ritmo de feriado. Entretanto, alguns analistas pedem atenção ao mercado americano. O governo dos Estados Unidos divulga hoje a renda pessoal e ao índice de confiança do consumidor.
Quanto ao PIB, o resultado esperado deve ser positivo em relação ao trimestre anterior, graças ao fim do racionamento de energia elétrica. Entretanto, o mercado espera uma redução de cerca de 2,5% em relação ao primeiro trimestre de 2001.