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Mercado do petróleo se prepara para problemas em 2016

Os contratos futuros do petróleo já perderam cerca de 60 por cento do valor desde o meio de 2014

Petróleo: os contratos futuros do petróleo já perderam cerca de 60 por cento do valor desde o meio de 2014 (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 10h36.

Cingapura - Operadores do mercado de petróleo estão se preparando para outra derrocada nos preços em março de 2016, sugerem dados do mercado, conforme a expectativa não usual de um inverno quente deve reduzir a demanda ao mesmo tempo em que as exportações do Irã ressurgirão no mercado com o fim das sanções ao país.

Os contratos futuros do petróleo já perderam cerca de 60 por cento do valor desde o meio de 2014, com uma oferta maior que a demanda em entre 0,7 milhão e 2,5 milhões de barris por dia criando uma sobreoferta que analistas dizem que deve durar até 2016.

O Goldman Sachs disse nesta quinta-feira que há um risco substancial de uma "perda acentuada" nos preços do petróleo.

"O inverno mais ameno nos próximos meses pode trazer uma menor demanda por aquecimento nos Estados Unidos e na Europa", disse o banco. Isso "provavelmente seria o gatilho para ajustes no mercado físico, derrubando os preços do petróleo para perto dos custos de caixa, que estimamos em cerca de 20 dólares por barril".

Uma recente alta em março fez as opções de venda ficarem atreladas a um preço de 35 dólares por barril para o Brent e o West Texas Intermediate (WTI), referência nos EUA, o que sugere que os operadores concordam com o banco e esperam que os principais contratos caiam nos próximos meses.

Para o WTI, as opções de venda a 30 dólares o barril mais que dobraram desde 10 de novembro, enquanto para o Brent as apostas nesse patamar continuaram estáveis e em nível mais modesto.

O mercado tem sustentado uma visão de que enquanto os preços do petróleo em geral devem continuar sob pressão no médio prazo, os preços nos EUA podem cair mais e mais rápido que os do Brent.

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Os contratos futuros do petróleo já perderam cerca de 60 por cento do valor desde o meio de 2014, com uma oferta maior que a demanda em entre 0,7 milhão e 2,5 milhões de barris por dia criando uma sobreoferta que analistas dizem que deve durar até 2016.

O Goldman Sachs disse nesta quinta-feira que há um risco substancial de uma "perda acentuada" nos preços do petróleo.

"O inverno mais ameno nos próximos meses pode trazer uma menor demanda por aquecimento nos Estados Unidos e na Europa", disse o banco. Isso "provavelmente seria o gatilho para ajustes no mercado físico, derrubando os preços do petróleo para perto dos custos de caixa, que estimamos em cerca de 20 dólares por barril".

Uma recente alta em março fez as opções de venda ficarem atreladas a um preço de 35 dólares por barril para o Brent e o West Texas Intermediate (WTI), referência nos EUA, o que sugere que os operadores concordam com o banco e esperam que os principais contratos caiam nos próximos meses.

Para o WTI, as opções de venda a 30 dólares o barril mais que dobraram desde 10 de novembro, enquanto para o Brent as apostas nesse patamar continuaram estáveis e em nível mais modesto.

O mercado tem sustentado uma visão de que enquanto os preços do petróleo em geral devem continuar sob pressão no médio prazo, os preços nos EUA podem cair mais e mais rápido que os do Brent.

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