Mercado de trabalho chegará ao "fundo do poço" no semestre
Relatório divulgado hoje pela Gradual Investimentos prevê piora nos empregos para segunda metade do ano
Ligia Tuon
Publicado em 3 de agosto de 2015 às 18h47.
São Paulo - Quem está a procura de emprego já notou uma deterioração considerável no mercado de trabalho . Mas o que está ruim pode piorar. Segundo relatório divulgado hoje pela Gradual Investimentos, o mercado de trabalho deve atingir o fundo do poço no segundo semestre deste ano.
A situação não supreende tanto, se tomarmos como base a taxa de desemprego de junho, que foi a pior para o mês desde 2010, atingindo 6,9%. "O ajuste será nos salários e a piora do mercado de trabalho evidencia esse processo", diz a instituição.
O documento traz ainda que o Rendimento Médio Real Habitual dos trabalhadores foi em junho deste ano de R$ 2.212,87 o que representa uma queda de 2,9% em relação a junho do ano passado.
"Esse processo era esperado dentro do ajuste em curso e esperamos intensificação até meados de setembro", diz a Gradual.
Nos primeiros seis meses do ano, foram extintos 345 mil postos formais de trabalho. Segundo estudo do Conselho Federal de Economia (Cofecon) divulgado nesta semana, o país deve encerrar o ano com 1 milhão de vagas com carteira assinada a menos.
São Paulo - Quem está a procura de emprego já notou uma deterioração considerável no mercado de trabalho . Mas o que está ruim pode piorar. Segundo relatório divulgado hoje pela Gradual Investimentos, o mercado de trabalho deve atingir o fundo do poço no segundo semestre deste ano.
A situação não supreende tanto, se tomarmos como base a taxa de desemprego de junho, que foi a pior para o mês desde 2010, atingindo 6,9%. "O ajuste será nos salários e a piora do mercado de trabalho evidencia esse processo", diz a instituição.
O documento traz ainda que o Rendimento Médio Real Habitual dos trabalhadores foi em junho deste ano de R$ 2.212,87 o que representa uma queda de 2,9% em relação a junho do ano passado.
"Esse processo era esperado dentro do ajuste em curso e esperamos intensificação até meados de setembro", diz a Gradual.
Nos primeiros seis meses do ano, foram extintos 345 mil postos formais de trabalho. Segundo estudo do Conselho Federal de Economia (Cofecon) divulgado nesta semana, o país deve encerrar o ano com 1 milhão de vagas com carteira assinada a menos.