Menor entrada de capital pouco afeta o país, diz Moody's
Segundo agência, desde que Fed mencionou redução nas compras de bônus, houve saída líquida de capital de carteira do Brasil apenas durante o quarto tri de 2013
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 15h17.
São Paulo - A vulnerabilidade do Brasil à redução do fluxo de entrada de capital é moderada, assim como o risco derivado da ampliação do déficit em conta corrente, afirmou a agência de classificação de risco Moody's em dois relatórios sobre as contas externas brasileiras.
"Enquanto o Federal Reserve reduz gradualmente o programa de compra de bônus, nós não esperamos um cenário de súbita paralisação nos fluxos financeiros para o Brasil", afirmou Mauro Leos, vice-presidente da Moody's.
"No entanto, uma redução nos fluxos de entrada de capital pode enfraquecer a posição externa do Brasil, tendo em vista o grande déficit em conta corrente esperado", acrescentou.
Segundo a Moody's, desde que o Fed mencionou pela primeira vez uma redução nas compras de bônus, em maio do ano passado, houve saída líquida de capital de carteira do Brasil apenas durante o quarto trimestre de 2013, com os fluxos financeiros se recuperando no primeiro trimestre deste ano.
Além disso, o investimento estrangeiro direto (IED) permaneceu forte, já que cobriu quase todo o déficit em conta corrente do Brasil em 2013.
"Nós consideramos que os fluxos de IED serão mais estáveis, tendo em vista a natureza de longo prazo deles", afirmou Leos.
De acordo com a Moody's, os três principais fatores que guiam o déficit em conta corrente brasileiro são a diminuição do superávit comercial, a ampliação do déficit em serviços e o persistente déficit em renda líquida.
A Moody's afirmou que o déficit em conta corrente do Brasil em 2014 é estimado em 4% do Produto Interno Bruto (PIB), "consideravelmente mais alto do que a média de todos os países com rating Baa, que deve chegar a 1,5% neste ano".
"No entanto, o desequilíbrio externo do Brasil não diverge significativamente de pares regionais como o Chile, a Colômbia e o Peru", observou a agência.
São Paulo - A vulnerabilidade do Brasil à redução do fluxo de entrada de capital é moderada, assim como o risco derivado da ampliação do déficit em conta corrente, afirmou a agência de classificação de risco Moody's em dois relatórios sobre as contas externas brasileiras.
"Enquanto o Federal Reserve reduz gradualmente o programa de compra de bônus, nós não esperamos um cenário de súbita paralisação nos fluxos financeiros para o Brasil", afirmou Mauro Leos, vice-presidente da Moody's.
"No entanto, uma redução nos fluxos de entrada de capital pode enfraquecer a posição externa do Brasil, tendo em vista o grande déficit em conta corrente esperado", acrescentou.
Segundo a Moody's, desde que o Fed mencionou pela primeira vez uma redução nas compras de bônus, em maio do ano passado, houve saída líquida de capital de carteira do Brasil apenas durante o quarto trimestre de 2013, com os fluxos financeiros se recuperando no primeiro trimestre deste ano.
Além disso, o investimento estrangeiro direto (IED) permaneceu forte, já que cobriu quase todo o déficit em conta corrente do Brasil em 2013.
"Nós consideramos que os fluxos de IED serão mais estáveis, tendo em vista a natureza de longo prazo deles", afirmou Leos.
De acordo com a Moody's, os três principais fatores que guiam o déficit em conta corrente brasileiro são a diminuição do superávit comercial, a ampliação do déficit em serviços e o persistente déficit em renda líquida.
A Moody's afirmou que o déficit em conta corrente do Brasil em 2014 é estimado em 4% do Produto Interno Bruto (PIB), "consideravelmente mais alto do que a média de todos os países com rating Baa, que deve chegar a 1,5% neste ano".
"No entanto, o desequilíbrio externo do Brasil não diverge significativamente de pares regionais como o Chile, a Colômbia e o Peru", observou a agência.