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Melhora da confiança de serviços ainda não é sustentável

Até agora, o que é possível dizer é que o fundo do poço da confiança empresarial ficou no ano passado"

Serviços: a leitura da FGV é que os entrevistados demonstram esperança de que um fim iminente da crise política pode contribuir para melhorar a economia (AndreyPopov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2016 às 19h56.

Rio - Apesar da leve melhora na margem do Índice de Confiança de Serviços (ICS), de 0,4 ponto de março para abril, como divulgado nesta sexta-feira, 29, pela Fundação Getúlio Vargas ( FGV ), ainda é cedo para afirmar que o pior momento do setor já passou, segundo o consultor Silvio Sales, responsável pela pesquisa.

Ele ressalta que a melhora ocorreu por conta das expectativas dos empresários, mas a demanda continua baixa.

"Até agora, o que é possível dizer é que o fundo do poço da confiança empresarial ficou no ano passado. Mas, se o aumento discreto da confiança é sustentável, ainda não é possível afirmar", disse Sales.

Em abril, os dois componentes do ICS - Índice de Expectativas (IE) e Índice de Situação Atual (ISA) - apresentaram trajetórias opostas: as expectativas cresceram 3,1 pontos, enquanto a avaliação da situação atual caiu 2,3 pontos.

A leitura da FGV é que os entrevistados demonstram esperança de que um fim iminente da crise política pode contribuir para melhorar a economia, mas, ao mesmo tempo, no presente, nada mudou.

Os negócios continuam ruins. Tradicionalmente, a melhora das expectativas precede a recuperação da situação atual. Ainda não é possível projetar, no entanto, se essa regra vai se repetir nos próximos meses, segundo Sales.

"Os sinais de sustentabilidade da melhora do índice ainda não estão presentes. Deve demorar um tempo até o ritmo da atividade passar para um sinal positivo", afirmou o economista, ressaltando que, em abril, os indicadores de expectativa e de situação atual apresentaram afastamento superior ao do padrão histórico.

Neste mês, prevaleceu também a disseminação da perspectiva de uma melhora no ambiente político e econômico nos diferentes segmentos do setor de serviços.

Já as análises de geração de emprego e de dificuldades financeiras nas empresas, na atualidade, atingiram o pior patamar histórico.

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Rio - Apesar da leve melhora na margem do Índice de Confiança de Serviços (ICS), de 0,4 ponto de março para abril, como divulgado nesta sexta-feira, 29, pela Fundação Getúlio Vargas ( FGV ), ainda é cedo para afirmar que o pior momento do setor já passou, segundo o consultor Silvio Sales, responsável pela pesquisa.

Ele ressalta que a melhora ocorreu por conta das expectativas dos empresários, mas a demanda continua baixa.

"Até agora, o que é possível dizer é que o fundo do poço da confiança empresarial ficou no ano passado. Mas, se o aumento discreto da confiança é sustentável, ainda não é possível afirmar", disse Sales.

Em abril, os dois componentes do ICS - Índice de Expectativas (IE) e Índice de Situação Atual (ISA) - apresentaram trajetórias opostas: as expectativas cresceram 3,1 pontos, enquanto a avaliação da situação atual caiu 2,3 pontos.

A leitura da FGV é que os entrevistados demonstram esperança de que um fim iminente da crise política pode contribuir para melhorar a economia, mas, ao mesmo tempo, no presente, nada mudou.

Os negócios continuam ruins. Tradicionalmente, a melhora das expectativas precede a recuperação da situação atual. Ainda não é possível projetar, no entanto, se essa regra vai se repetir nos próximos meses, segundo Sales.

"Os sinais de sustentabilidade da melhora do índice ainda não estão presentes. Deve demorar um tempo até o ritmo da atividade passar para um sinal positivo", afirmou o economista, ressaltando que, em abril, os indicadores de expectativa e de situação atual apresentaram afastamento superior ao do padrão histórico.

Neste mês, prevaleceu também a disseminação da perspectiva de uma melhora no ambiente político e econômico nos diferentes segmentos do setor de serviços.

Já as análises de geração de emprego e de dificuldades financeiras nas empresas, na atualidade, atingiram o pior patamar histórico.

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