Economia

Meirelles diz que variação do PIB será próxima de zero no 2º tri

Segundo o ministro, a previsão de crescimento deve-se ao fato de o produto ter crescido muito ao longo dos primeiros três meses - a expansão foi de 1%

Henrique Meirelles: o ministro disse que a alta de 0,25% é um dado a ser comemorado (Adriano Machado/Reuters)

Henrique Meirelles: o ministro disse que a alta de 0,25% é um dado a ser comemorado (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 18h42.

Última atualização em 17 de agosto de 2017 às 21h00.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira, 17, que a alta de 0,25% da economia em junho ante maio, segundo o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) é um dado a ser comemorado porque se soma a uma outra gama de indicadores antecedentes e coincidentes da economia que mostram recuperação.

Ainda assim, Meirelles adiantou que o Produto Interno Bruto (PIB) referente ao segundo trimestre, a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 1º de setembro, deverá trazer uma taxa próxima de zero ou mesmo negativa.

Segundo o ministro, a previsão de crescimento menor do PIB oficial no segundo trimestre deve-se ao fato de o produto ter crescido muito ao longo dos primeiros três meses - a expansão foi de 1% - e também à diferença entre as metodologias de cálculo do BC e do IBGE.

"O que tenho para dizer é que os dados de serviços conjugados com os do varejo, criação de postos de trabalho na economia brasileira e conjugado finalmente com o IBC-Br mostram que o Brasil votou a crescer", disse o ministro após reunião de cerca de uma hora e meia com os dirigentes do Grupo Abril, em São Paulo.

O ministro ressalvou, no entanto, que, como em todo processo de inflexão de uma economia que estava caindo, existe uma série de indicativos não homogêneos.

"Por exemplo, o índice do BC, o IBC-Br, já é positivo no trimestre, mas o PIB pode ser um pouco mais baixo por um problema de ajuste, mas no geral a economia já está crescendo", disse.

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