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Meirelles diz que aceleração da inflação em fevereiro é "normal"

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,54% neste mês, acelerando sobre a alta de 0,31 por cento em janeiro

Meirelles: "O resultado é normal, mas a expectativa para o ano continua sendo de convergência para a meta", disse Meirelles (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 15h40.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , considerou normal o resultado da prévia da inflação oficial em fevereiro, que mostrou aceleração um pouco acima do esperado diante da pressão nos preços do grupo educação.

"O resultado é normal, mas a expectativa para o ano continua sendo de convergência para a meta", disse Meirelles a jornalistas após participar de evento em São Paulo.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,54 por cento neste mês, acelerando sobre a alta de 0,31 por cento em janeiro e acumulando em 12 meses 5,02 por cento.

Com esse resultado, o IPCA-15 se aproximou ainda mais do centro da meta oficial, que é 4,5 por cento pelo IPCA, com tolerância de 1,5 ponto percentual.

"Nossa previsão é sim de uma inflação na meta, algumas vezes até abaixo, não só neste ano como nos próximos", completou.

O ministro voltou a destacar que a economia brasileira dá sinais de recuperação após dois anos de recessão, com indicadores, como os de confiança, mostrando melhora.

Nesta manhã, a Fundação Getulio Vargas informou que a confiança do consumidor no Brasil aumentou em fevereiro para o maior nível desde o final de 2014.

Entretanto, o índice que avalia a confiança da construção mostrou leve queda diante da percepção de piora da situação atual.

Questionado ainda sobre a recriação da CPMF, Meirelles explicou que no momento o governo não está pensando nisso. "Há o trabalho de uma comissão que vai estudar a reforma tributária. Esse é um assunto complexo", disse.

Em entrevista à Reuters na véspera, o ministro não descartou a volta da CPMF dentro de esforços para elevar as receitas, mas afirmou que é "um pouco prematuro" discutir a proposta.

O relator da reforma tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), afirmou na terça-feira que a CPMF seria destinada ao financiamento da Previdência.

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