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Medidas pró-consumo não afetam a inflação, diz governo

A avaliação da equipe econômica é de que o fôlego extra ao consumo não traz riscos à inflação

Governo diminuiu impostos para estimular consumo (Antonio Milena/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 17h52.

Brasília - O governo se mostra seguro com relação ao impacto para a inflação das medidas adotadas ontem para estimular a atividade econômica neste fim de ano. A avaliação da equipe econômica é de que o fôlego extra ao consumo não traz riscos à inflação.

Com validade de curto prazo e calibradas de forma a não comprometer o combate à inflação, as medidas são pontuais e não teriam força suficiente para trazer um crescimento inflacionário ao País. Além disso, no curto prazo, destacam fontes, as medidas podem trazer alívio à inflação, com o repasse imediato dos cortes de tributos para os preços.

O crescimento da economia abaixo do chamado PIB potencial (o quanto o País pode crescer sem trazer inflação) no entendimento do governo também reforçou a decisão de agir rápido. "Seria necessário um conjunto de medidas muito mais agressivo para trazer algum tipo de risco para a inflação", disse uma fonte, que classificou o pacote de impacto "moderado" na economia. Além disso, o governo tem agido pontualmente nos últimos meses com medidas tributárias pontuais para mitigar impactos de alguns produtos no preço, como fez com a Cide, tributo de combustíveis.

Para o governo, o fato concreto é que os dados do PIB do terceiro trimestre, que serão divulgados na próxima semana, reforçaram a necessidade de uma ação preventiva. Uma das preocupações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao antecipar o pacote de medidas foi a de evitar uma contaminação na disposição do brasileiro em consumir.

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Brasília - O governo se mostra seguro com relação ao impacto para a inflação das medidas adotadas ontem para estimular a atividade econômica neste fim de ano. A avaliação da equipe econômica é de que o fôlego extra ao consumo não traz riscos à inflação.

Com validade de curto prazo e calibradas de forma a não comprometer o combate à inflação, as medidas são pontuais e não teriam força suficiente para trazer um crescimento inflacionário ao País. Além disso, no curto prazo, destacam fontes, as medidas podem trazer alívio à inflação, com o repasse imediato dos cortes de tributos para os preços.

O crescimento da economia abaixo do chamado PIB potencial (o quanto o País pode crescer sem trazer inflação) no entendimento do governo também reforçou a decisão de agir rápido. "Seria necessário um conjunto de medidas muito mais agressivo para trazer algum tipo de risco para a inflação", disse uma fonte, que classificou o pacote de impacto "moderado" na economia. Além disso, o governo tem agido pontualmente nos últimos meses com medidas tributárias pontuais para mitigar impactos de alguns produtos no preço, como fez com a Cide, tributo de combustíveis.

Para o governo, o fato concreto é que os dados do PIB do terceiro trimestre, que serão divulgados na próxima semana, reforçaram a necessidade de uma ação preventiva. Uma das preocupações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao antecipar o pacote de medidas foi a de evitar uma contaminação na disposição do brasileiro em consumir.

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