Economia

Marun: Portaria sobre diesel esclarece proibição de preço abusivo

Redução do preço do combustível foi garantida por meio de uma série de medidas, como redução de impostos e a criação de um programa de subsídios à Petrobras

Carlos Marun: "Não duvidem, não duvidem da determinação do governo de fazer com que isso aconteça" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Carlos Marun: "Não duvidem, não duvidem da determinação do governo de fazer com que isso aconteça" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de junho de 2018 às 16h12.

Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta sexta-feira, dia 1º, que a portaria do Ministério da Justiça a ser publicada ainda hoje no Diário Oficial da União (DOU) vai prever multas para postos de gasolina que não aplicarem o desconto de R$ 0,46 sobre o preço do litro do óleo diesel.

A redução foi garantida pelo governo por meio de uma série de medidas, como redução de impostos e a criação de um programa de subsídios à Petrobras. Segundo Marun, haverá um disque-denúncia e que os próprios caminhoneiros serão os fiscais para garantir a aplicação do desconto a partir da segunda-feira, 4.

Marun afirmou que a multa é a "primeira sanção" prevista pela portaria. Ele lembrou as multas já aplicadas pela Advocacia-Geral da União (AGU), as quais, na avaliação dele, "demonstram a seriedade com que o governo está tratando essa questão."

Segundo o ministro, o governo não vai colocar um policial em cada um dos 42 mil postos que existem no País, mas haverá o disque-denúncia. Marun disse não aconselhar "ninguém a se arriscar", confiando que o governo não vai agir em caso de descumprimento. "Não duvidem, não duvidem da determinação do governo de fazer com que isso aconteça", declarou.

Já o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que os órgãos de inteligência do governo já foram acionados e estão rastreando a publicação de vídeos com "fake news", propagando que o governo não cumpriu o acordo. Segundo ele, o governo já percebeu que os autores dos vídeos são "identificáveis" e estão sendo acompanhados.

"No momento certo, se for o caso, haverá ação do governo para que quem esteja incitando inverdades pague pela responsabilidade desse ato", afirmou Padilha. "Não vai ficar sem punição quem tentar descaracterizar o fato, a verdade dos atos que foram praticados pelo governo. Cumprimos tudo que aquilo que nos comprometemos", reforçou.

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosCombustíveisGoverno TemerGrevesÓleo dieselpostos-de-gasolina

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor