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Mantega: venda de veículos no mês deve ser a melhor de série

De maio a junho, as vendas de veículos passaram de 280 mil para 353 mil, segundo o ministro da Fazenda

Guido Mantega (E), ao lado de presidente da GM: Mantega disse, no entanto, que o governo não pretende prorrogar o IPI reduzido para carros após agosto (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 18h14.

Brasília - As medidas adotadas pelo governo em maio, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), para estimular a indústria automotiva mostraram resultado positivo. De maio a junho, as vendas de veículos passaram de 280 mil para 353 mil, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

“Houve reação forte”, disse o ministro. A previsão para mês de julho, continuou Mantega, é de crescimento maior. “Em julho, a previsão é que se tenha vendido 360 mil veículos. Se isso ocorrer, porque até agora foram vendidos cerca de 340 mil, esse será o melhor julho da série histórica, ou seja, será o maior volume de vendas para este mês.”

Mantega disse, no entanto, que o governo não pretende prorrogar o IPI reduzido para carros após agosto.

Mantega disse que as empresas automobilísticas não deixaram de cumprir o acordo firmado com o governo, de não demitir funcionários e manter os investimentos. Segundo o ministro, de 2012 até 2015, o setor deve investir R$ 22 bilhões.

“Isso só vai ocorrer se o mercado de veículos estiver crescendo, se houver vendas de veículos, se houver exportações, se tivermos condições de competitividade. Para dar essa competitividade, para dar esse impulso ao mercado que tinha se contraído por causa da indústria internacional, tomamos estas medidas.”

Mantega comentou ainda sobre as demissões previstas na General Motors (GM). Segundo ele, a montadora não descumpriu a contrapartida acertada com o governo e o problema na fábrica de São José dos Campos (SP) é pontual.

“Verificamos os números da GM, estamos vendo que ela está com um saldo positivo de empregos, ou seja, está contratando”, disse. “A GM mostrou os dados e no conjunto das fábricas há aumento de empregos. Há problemas localizados na fábrica em São José dos Campos e não cabe ao governo entrar neste tipo de detalhe, é uma questão de administração interna”, acrescentou.

Desde que o governo adotou medidas para conter a importação de veículos e fortalecer o mercado nacional, caiu as importações de veículos, segundo Mantega. “Em junho, houve uma queda de importação de 30%. Com isso, o mercado volta a ser ocupado pelas empresas nacionais.”

O diretor de Assuntos Institucionais da GM e vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse que o compromisso com a manutenção dos postos de trabalho no setor está mantido.“A indústria reafirma a sua disposição em cumprir todos os compromissos assumidos com o governo, inclusive a manutenção do emprego.”

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Brasília - As medidas adotadas pelo governo em maio, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), para estimular a indústria automotiva mostraram resultado positivo. De maio a junho, as vendas de veículos passaram de 280 mil para 353 mil, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

“Houve reação forte”, disse o ministro. A previsão para mês de julho, continuou Mantega, é de crescimento maior. “Em julho, a previsão é que se tenha vendido 360 mil veículos. Se isso ocorrer, porque até agora foram vendidos cerca de 340 mil, esse será o melhor julho da série histórica, ou seja, será o maior volume de vendas para este mês.”

Mantega disse, no entanto, que o governo não pretende prorrogar o IPI reduzido para carros após agosto.

Mantega disse que as empresas automobilísticas não deixaram de cumprir o acordo firmado com o governo, de não demitir funcionários e manter os investimentos. Segundo o ministro, de 2012 até 2015, o setor deve investir R$ 22 bilhões.

“Isso só vai ocorrer se o mercado de veículos estiver crescendo, se houver vendas de veículos, se houver exportações, se tivermos condições de competitividade. Para dar essa competitividade, para dar esse impulso ao mercado que tinha se contraído por causa da indústria internacional, tomamos estas medidas.”

Mantega comentou ainda sobre as demissões previstas na General Motors (GM). Segundo ele, a montadora não descumpriu a contrapartida acertada com o governo e o problema na fábrica de São José dos Campos (SP) é pontual.

“Verificamos os números da GM, estamos vendo que ela está com um saldo positivo de empregos, ou seja, está contratando”, disse. “A GM mostrou os dados e no conjunto das fábricas há aumento de empregos. Há problemas localizados na fábrica em São José dos Campos e não cabe ao governo entrar neste tipo de detalhe, é uma questão de administração interna”, acrescentou.

Desde que o governo adotou medidas para conter a importação de veículos e fortalecer o mercado nacional, caiu as importações de veículos, segundo Mantega. “Em junho, houve uma queda de importação de 30%. Com isso, o mercado volta a ser ocupado pelas empresas nacionais.”

O diretor de Assuntos Institucionais da GM e vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse que o compromisso com a manutenção dos postos de trabalho no setor está mantido.“A indústria reafirma a sua disposição em cumprir todos os compromissos assumidos com o governo, inclusive a manutenção do emprego.”

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